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Mundo

Juiz decide que Trump cometeu fraude ao inflar valor de seus bens

Objetivo seria obter empréstimos em condições mais favoráveis
Agência Estado -
Trump teria compartilhado plano do Pentágono (Gage Skidmore/Creative Commons)
Reeleito presidente dos EUA, Donald Trump (Gage Skidmore, Creative Commons)

O juiz Arthur Engoron considerou ontem que o ex-presidente dos EUA cometeu fraude por inflar seus ativos e patrimônio líquido para obter empréstimos em condições mais favoráveis. A decisão é um revés para Trump antes do início do julgamento do caso, marcado para segunda-feira, dia 2 de outubro.

O julgamento agora determinará apenas o tamanho da indenização. A procuradora-geral, Letitia James, busca uma de cerca de US$ 250 milhões para o ex-presidente. Outra punição possível é a família perder o controle da Organização Trump.

Letitia afirma que Trump inflou em US$ 2,2 bilhões o valor de suas propriedades, entre 2011 e 2021, incluindo o período em que ocupou a Casa Branca, de 2017 a 2021. O objetivo era obter empréstimos mais baratos. As mesmas propriedades apresentavam valores menores na hora de pagar impostos ou apólices de seguro.

Prejuízo

Em sua decisão, Engoron escreveu que os documentos do caso “contêm claramente avaliações fraudulentas”. A decisão determina uma das maiores punições a Trump até agora: o cancelamento de certificados comerciais que permitem a operação de algumas de suas propriedades.

A ordem do juiz não dissolve toda a Organização Trump, mas deve acabar com seu controle sobre algumas propriedades emblemáticas, como o número 40 da Wall Street e o clube de golfe no condado de Westchester. Trump também pode perder o controle de outros imóveis em Nova York, incluindo a Trump Tower, embora isso ainda possa se arrastar por alguns meses na Justiça.

O juiz também impôs sanções aos advogados de Trump por apresentarem argumentos que ele havia rejeitado anteriormente, ordenando que cada um deles pague US$ 7.500 em multas. “Repetir esses argumentos foi indefensável”, disse Engoron.

O ex-presidente descreveu o caso como “ridículo”. “É como o restante dos casos de interferência eleitoral dos quais sou objeto, liderado por uma procuradora negra racista”, afirmou, em referência a Letitia.

(Com informações de Agências Internacionais)

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