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Mundo

2024 é o ano mais quente já registrado e ultrapassa limite do Acordo de Paris

Aumento da temperatura global está ligado a grande emissão de gases de efeito estufa
Gustavo Henn -
Foto: Ana Laura Menegat, Midiamax

O ano de 2024 foi considerado o mais quente já registrado, com temperatura média global de 15,1 °C, 1,6 °C acima do período pré-industrial, segundo relatório do Copernicus, observatório europeu.

A estatística confirma 2024 como o primeiro ano a ultrapassar o limite de 1,5 °C estabelecido no Acordo de , em relação ao período entre 1850 e 1900. Chamado de nível pré-industrial, os 50 anos em questão servem como parâmetro para o controle e acompanhamento do aquecimento global.

A crescente da temperatura está diretamente ligada ao aumento da concentração dos GEE (gases de efeito estufa) na atmosfera terrestre, decorrente das atividades humanas e fenômenos naturais como o El Niño.

O diretor do Copernicus, Carlo Buontempo, afirmou que o atual cenário climático “é um desafio monumental”. “Estamos enfrentando um novo desafio climático para o qual não estamos preparados”, disse em entrevista coletiva.

Desde julho de 2023, todos os meses – com exceção de julho de 2024 – ultrapassaram a marca de 1,5 °C.

Dados não surpreendem, apontam cientistas

Entretanto, os dados não são inesperados. O observatório europeu já havia previsto em outubro de 2023 que um novo recorde fosse estabelecido. Em dezembro, os especialistas já afirmavam que 2024 estava “virtualmente certo” como o ano mais quente.

Além disso, apesar de superar a barreira estabelecida pelo Acordo de Paris em 2015, de 1,5 °C, o acordo não foi quebrado. Segundo o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU), para o tratado ser rompido, a temperatura média global deve ultrapassar o nível de maneira prolongada, ou seja: calculadas em médias ao longo de pelo menos 20 anos.

O tratado internacional tem como principal objetivo atenuar as mudanças climáticas, limitando o aumento da temperatura a 2 °C em relação ao período pré-industrial e com esforços para mantê-lo a 1,5 °C (com informações do UOL).

*Texto com supervisão de Guilherme Cavalcante

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