O exército de Israel bombardeou, nesta terça-feira (7), partes da Faixa de Gaza, no dia que marca o ‘aniversário’ de dois anos da guerra, no primeiro ataque do Hamas. Israel continuou sua ofensiva com tanques, barcos e jatos, mas ainda não se sabe se houve feridos na investida mais recente.
As negociações para o fim do conflito, enquanto isso, seguem em andamento no Egito, com um plano de cessar-fogo apresentado por Donald Trump. O presidente dos Estados Unidos disse, inclusive, que o Hamas aceita pontos-chave do tratado de paz, e as conversas são vistas como as mais promissoras até o momento.
A guerra, que já dura dois anos, matou cerca de 67 mil palestinos, dos quais quase um terço eram menores de 18 anos, conforme autoridades de saúde locais. Além disso, o confronto devastou a cidade de Gaza e foi considerado pela ONU (Organização das Nações Unidas) como um genocídio, o que Israel chamou de conclusão tendenciosa e “escandalosa”.
Apesar da expectativa pelo fim do conflito, o Catar — que foi mediador em tentativas anteriores por um cessar-fogo — afirma que muitos detalhes seguem pendentes. “O plano consiste em 20 pontos, e todos esses pontos exigem interpretações práticas no terreno”, explicou Majed al-Ansari, ministro das Relações Exteriores do Catar. Ele também disse que a entrega dos reféns apreendidos pelo Hamas em 2023 poderia significar o fim definitivo da guerra.
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(Revisão: Dáfini Lisboa)
