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Ex-primeira-dama da Coreia do Sul é presa sob suspeita de corrupção

Kim é investigada por interferir na eleição legislativa de 2022, além de receber presente de luxo em troca de favores
Agência Estado -
Kim Keon Hee. (Foto: AFP)

A ex-primeira-dama da , Kim Keon Hee, foi presa na terça-feira, 12, sob suspeita de envolvimento em suborno, manipulação de preços de ações e interferência política. Ela é esposa do Yoon Suk-yeol, destituído do cargo e atualmente preso.

O Tribunal Distrital Central de Seul autorizou a prisão preventiva, alegando risco de destruição de provas. Kim será mantida em um centro de detenção no sul da capital, separado da unidade onde Yoon cumpre pena.

A investigação contra ela é conduzida por um promotor especial nomeado pelo atual presidente liberal Lee Jae-myung. É uma das três apurações em andamento sobre a gestão de Yoon, que foi afastado após tentar impor a lei marcial em dezembro do ano passado.

O caso é inédito na Coreia do Sul: é a primeira vez que um casal presidencial é preso ao mesmo tempo, por acusações criminais.

Os investigadores suspeitam que Kim tenha usado sua influência para interferir na escolha de um candidato do Partido do Poder Popular, de orientação conservadora, em uma eleição legislativa de 2022. Ela também é investigada por supostamente receber presentes de luxo em troca de favores e por participar de um esquema de manipulação de preços de ações vinculado a uma concessionária local da BMW.

A promotoria afirma ainda que um assessor próximo de Kim teria obtido milhões de dólares em investimentos para sua própria empresa, explorando a relação com a ex-primeira-dama.

Outro ponto da apuração é um colar avaliado em US$ 43 mil que Kim teria usado durante uma viagem oficial à . A peça teria sido comprada por um empresário que, logo depois, viu seu genro nomeado para um cargo de alto escalão no governo. Kim nega que a joia tenha sido um presente e diz que o colar era falso e emprestado.

Durante o mandato, Yoon rejeitou várias tentativas de abrir investigações contra sua esposa, vetando leis aprovadas pelo Parlamento, de maioria liberal. Após sua queda, o novo governo autorizou apurações especiais não apenas sobre Kim, mas também sobre a lei marcial imposta por Yoon e a morte de um fuzileiro naval em 2023, em circunstâncias suspeitas.

Yoon foi afastado pelo Parlamento e teve a destituição confirmada pelo Tribunal Constitucional em abril. Ele enfrenta agora um julgamento por rebelião e outras acusações, mas tem se recusado a responder perguntas sobre sua esposa.

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