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Vulcão na Indonésia onde brasileira foi encontrada morta tem histórico de acidentes e óbitos

Um turista da Malásia morreu em maio deste ano após cair durante a trilha
Agência Estado -
Monte Rinjani. (Reprodução / Divulgação)

A trilha do vulcão onde a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada morta nesta terça-feira, 24, tem histórico de acidentes e outras mortes. A publicitária sofreu uma queda no sábado, 21, pelo horário local — ainda noite de sexta-feira, 20, no Brasil —, e ficou quase quatro dias à espera do resgate.

Registros de acidentes:

  • Junho de 2025: brasileira morre após cair e esperar mais de 4 dias por resgate;
  • Maio de 2025: visitante malaio morre após queda em trilha;
  • Julho de 2018: 700 visitantes ficaram isolados no parque após um de magnitude 6.4 na escala Richter;
  • Março de 2012: sete estudantes morreram durante uma tempestade no local.

Um dos principais destinos turísticos do Sudeste Asiático, o parque abrange o segundo pico mais alto da Indonésia. Apesar da beleza exuberante, o destino é desafiador e repleto de riscos.

Em maio deste ano, um visitante malaio morreu após uma queda durante uma trilha. O resgate do corpo exigiu uma operação de resgate.

“Reconhecemos a importância da segurança dos alpinistas e continuamos nos esforçando para fazer melhorias, continuamos priorizando esses esforços com o apoio de diversos partidos que se preocupam com a segurança e sustentabilidade de Rinjani. Que este evento seja um lembrete da importância da preparação e vigilância em todas as atividades ao ar livre”, destacou o parque em comunicado à época.

Outro caso de grande repercussão ocorreu em 2012, quando sete estudantes morreram durante uma tempestade.

Além disso, em 2018, quase 700 visitantes ficaram isolados no parque após um terremoto de magnitude 6.4 na escala Richter.

O parque é famoso pelo Monte Rinjani, um conhecido vulcão ativo da região. Com 41,3 mil hectares de extensão, integra o chamado “anel de fogo do Pacífico”. Também é procurado pelas cachoeiras esverdeadas e fontes termais.

De acordo com o site oficial do espaço, ele abrange uma área montanhosa com altitude que varia de 500 a 3.700 metros acima do nível do mar, alternando entre áreas planas, onduladas, acidentadas e montanhosas.

Em plataformas de viagens como o TripAdvisor, há diversos relatos de viajantes que se surpreenderam com as dificuldades da experiência. Segundo eles, a caminhada e escalada não só exigem muito fisicamente como também são perigosas. Fortes ventos estão entre os aspectos ressaltados.

Segundo o site oficial do parque, o espaço foi anteriormente um santuário de vida selvagem designado pelo governo das então Índias Orientais Holandesas, em 1941, anos antes da independência da Indonésia. É um parque nacional desde os anos 1990.

Como são as trilhas

Segundo a Unesco, o geoparque tem uma grande biodiversidade e “paisagem rica e diversificada”, com savanas e florestas variadas. Também é um complexo vulcânico, formado ao longo de distintos períodos, com o Monte Rinjani sendo um dos mais jovens, com idade estimada de 6 mil a 12 mil anos.

No ponto mais conhecido no Rinjani, há uma formada após erupção que deu origem a um lago, o Segara Anak. Nesse local, há um segundo cone vulcânico. A paisagem formada por esse conjunto é o principal cartão-postal do parque, pelo contraste das formações e da água azulada.

As trilhas no parque geralmente duram entre dois e cinco dias, a depender do roteiro (que pode ir até a borda da cratera vulcânica ou até o cume). As agências costumam indicar o período de abril a dezembro como o ideal para a experiência, com alta temporada em julho.

A agência especializada India Hikes descreve a trilha, por exemplo, como uma experiência de “viver muitas aventuras em apenas uma caminhada”. Também chama de “uma das trilhas mais populares e desafiadoras da Indonésia”.

“Ao subir as cristas, você avista um vulcão ativo — a mais rara das raridades. Nuvens de fumaça saem do vulcão à medida que você passa por ele. Esse é o Monte Barujari, o componente ativo do vulcão, situado dentro da cratera do Monte Rinjani, mas afastado da trilha”, descreve a agência. “Dito isso, não é uma caminhada fácil. Ela exige muito condicionamento físico e preparação para a subida”, completa.

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