Informação é extraoficial e polícia segue ouvindo pessoas que podem estar envolvidas
A morte de Elton Troche de Mendoça, de 24 anos, que aconteceu na madrugada de terça-feira (18) na Rua Padre João Delfino, pode estar relacionada ao tráfico de drogas na região do Jardim Itamaracá. Vizinhos da oficina onde o corpo foi encontrado, que pediram anonimato, confirmaram que a movimentação no local era intensa e que a vítima, além de comercializar drogas no local era considerada violenta, pois segundo ainda as testemunhas, quando cobrava alguns devedores, o fazia com certa truculência.
A delegada Célia Maria Bezerra da Silva, da 4ª Delegacia de Polícia (Moreninhas) afirmou que as investigações estão bastante adiantadas e ainda nesta semana poderão ser encerradas, com a identificação do autor ou autores do crime.
A policial disse que várias pessoas já foram ouvidas e até mesmo alguns adolescentes foram relacionados para prestarem esclarecimentos. “Já ouvimos cinco pessoas e temos ainda outras que deverão prestar depoimentos. Entre estes estão os adolescentes e isto poderá retardar um pouco os trabalhos”, afirmou.
Quanto à linha de investigação a delegada não confirmou se tratar de tráfico de drogas. “Estamos seguindo algumas pistas e não podemos adiantar nada, mas estamos bastante avançados”, continuou.
Por aquilo que foi levantado no local do crime na terça-feira, a delegada ficou com a impressão de que mais de uma pessoa esteve no local para cometer o crime.
“Acredito que uma pessoa fez os disparos mas ela não estaria sozinha. Outro detalhe é que seriam pessoas já com algum conhecimento do local ou que já estiveram lá outras vezes pelo fato do cachorro, que fica solto no pátio da oficina, não ter esboçado qualquer ataque”, afirmou a delegada.
O caso
O corpo de Elton foi encontrado pelo pai, na manhã de terça-feira, quando chegou para abrir a oficina. O filho havia passado em sua casa na noite anterior e por volta das 23h foi para a oficina, onde ele dormia normalmente.
O crime pode ter acontecido entre meia-noite e 1h, segundo os legistas, devido a rigidez cadavérica e o corpo apresentava quatro perfurações. No local foi apreendido um projétil, que teria transfixado o corpo e a principio a arma utilizada foi de calibre 22.
