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Polícia

Suspeito de explodir agência do BB em MS é preso com fuzil e R$ 40 mil

Assalto foi há 9 meses
Arquivo -

Assalto foi há 9 meses

Identificado como um dos integrantes da quadrilha suspeita de explodir a agência do Banco do Brasil em , cidade a 351 quilômetros de Campo Grande, em abril de 2016, Bruno Saraiva Mota de Souza, conhecido como ‘Mezenga’, foi preso nesta quinta-feira (26), em Goiânia (GO). Sexto integrante do grupo preso, o homem foi flagrado mais 500 munições de fuzil, documentos falsos e dinheiro.

A prisão de ‘Mezenga’, segundo o delegado Fábio Peró, aconteceu em continuação as investigações realizadas pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) na época do crime. Os policiais da especializada chegaram a viajar para Goiânia atrás do suspeito, mas não o encontraram.

Na data, outro integrante do grupo foi preso na cidade, Wemerson Felipes Alves, de 32 anos, o ‘Biba’. Além dele, José Ronaldo dos Santos, de 40 anos, conhecido como ‘Aldo’, Marcio Rodrigues da Costa, de 38 anos, o ‘Sherek’ e Wellington Xavier de Campos Paulucci Vieira, de 37 anos, vulgo ‘Boi’, foram presos no Mato Grosso na mesma época.

No início deste ano, o quinto integrante da quadrilha foi preso no Maranhão. Ronalth Correia Coelho, o ‘Bebezão’, que já estava com mandado de prisão em aberto pelo crime cometido no Mato Grosso do Sul, foi detido depois de participar da explosão de duas agências bancárias em Fortaleza dos Nogueiras. Na ação, ele e outros 10 homens incendiaram um veículo na fuga e fizeram o prefeito da cidade e várias outras pessoas como reféns.

Quase seis meses depois, dando continuidade aos levantamentos feitos pelo Garras, a Polícia Civil de Goiânia localizou Bruno Saraiva Mota de Souza. Com ele foram encontrados 500 munições de fuzil, uma pistola .40 com numeração raspada, uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) falsa e R$ 40 mil. Também foram apreendidas cédulas dilaceradas, geralmente consequência de roubo a banco.

Mesmo com o mando de prisão expedido pela Justiça de Mato Grosso do Sul, ‘Mezenga’ vai permanecer detido em Goiás, já que lá foi preso em flagrante. O sétimo suspeito envolvido no assalto ao banco de Sonora, onde foram levados cerca de R$ 1 milhão, continua foragido. Ele foi identificado como Waldir Fabriciano Duque, de 32 anos.

Relembre o caso

Aproximadamente 10 homens fortemente armados explodiram a agência do Banco do Brasil em Sonora na madrugada. Conforme informações da polícia, o bando se dividiu em grupos pela cidade. Alguns foram nas casas de policiais, na Delegacia de Polícia Civil e pelotão da Polícia Militar, onde dispararam vários tiros de fuzil contra as viaturas estacionadas, para evitar que os oficiais saíssem.

A primeira explosão ocorreu por volta das 2h35 e a segunda às 2h54. Neste meio tempo, dois taxistas que passaram na frente da agência bancária foram feitos reféns e liberados durante a fuga dos bandidos, na saída da cidade. Câmeras de segurança de lojas que ficam nas proximidades do banco flagraram o momento em que a quadrilha chega até a agência, por volta das 2 horas.

Enquanto o grupo explodia o banco, outros suspeitos mantinham policiais civis e militares presos dentro dos prédios. Às 3h05, o grupo que estava na agência saiu, levando os reféns em um Fiat Strada, em direção a BR-163, sentido . Em menos de uma hora, policiais de operações especiais fizeram buscas em estradas vicinais, mas não há informação de presos.

Não foi divulgado o valor levado pelos bandidos. O teto do banco desabou, paredes caíram e toda a estrutura foi abalada. Há informação de que o bando tenha explodido não só os caixas eletrônicos, mas também o cofre principal. Durante a ação, uma pessoa foi atingida por um tiro na perna, mas recebeu atendimento e teve o projétil, que chegou a ficar alojado, retirado e passa bem.

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