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Polícia

Operação Oiketicus: Gaeco volta às ruas com mais mandados contra a ‘Máfia dos Cigarreiros’

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) voltou às ruas de Campo Grande na manhã desta quarta-feira (23) para dar continuidade à Operação Oiketikus. Na primeira fase da ação, ocorrida no dia 16, 21 militares, entre praças e oficiais, foram presos. A ação investiga a atuação de uma rede de policiais […]
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O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) voltou às ruas de na manhã desta quarta-feira (23) para dar continuidade à . Na primeira fase da ação, ocorrida no dia 16, 21 militares, entre praças e oficiais, foram presos. A ação investiga a atuação de uma rede de policiais corruptos na ‘Máfia do Cigarro’

Nesta fase são cumpridos mandos de busca e apreensão e a ação conta com o apoio da Corregedoria, que só atua se houver algum flagrante durante o decorrer da ação.

Por volta das 8h30, 12 pessoas chegaram ao Gaeco para prestar depoimento na 2ª fase da Operação Oiketikus.

Entre os 21 policiais militares presos na primeira fase, apenas um foi solto. O sargento Ricardo Campos Figueiredo, que era assessor especial na Secretaria de Governo – foi exonerado do cargo no dia seguinte à ação -, conseguiu um habeas corpus no sábado (19) e foi solto.

Investigação

A investigação teve início em abril do ano passado, quando a corregedoria da Polícia Militar repassou aos promotores denúncias sobre “rede de policiais militares, maioria da fronteira, envolvidos em crime de corrupção e organização criminosa”. Os promotores reforçam que militares de diferentes patentes e regiões do Estado se associaram para facilitar o contrabando.

Em troca, os militares recebiam propinas de até R$ 100 mil para fazer “vista grossa” e até repassar informações sigilosas aos contrabandistas. Em alguns casos, os PMs sequer iam para a rodovia fazer a fiscalização, evitando, assim, contato com as cargas de cigarro.

Policiais afastados

Todos os 21 policiais foram afastados e substituídos. De acordo com Comando Geral da Polícia Militar, as denúncias já eram investigadas pelas corregedorias da Polícia Militar, Civil e Federal. Concluídas, as investigações serão enviadas para o Ministério Público Estadual, Auditoria Militar Estadual ou Ministério Público Federal.

Foram presos durante a operação Admilson Cristaldo Barbosa, Luciano Espíndola da Silva, Ricardo Campos Figueiredo, Anderson Gonçalves de Souza, Angelucio Recaldi Paniagua, Aparecido Cristiano Fialho, Claudomiro de Goez Souza, Clayton de Azevedo, Elvio Barbosa Romeiro, Ivan da Silva, Van Edemilson Cabanhe, Jhondenei Aguilera, Lisberto Sevastião de Lima, Marcelo de Souza Lopes, Nazario da Silva, Nestor Bogado Filho, Nilson Procedônio Espíndola, Roni Lima Rios e Valdson Gomes de Pinho.

Vale lembrar que todos são, por enquanto, apenas investigados. Alguns casos possuem bastante indícios de envolvimento, e haveria situações de flagrante enriquecimento ilícito, mas o rumo das suspeitas ainda depende do trabalho investigativo que está sendo realizado pela Corregedoria e pelo Gaeco.

Operação

A megaoperação contou com a participação de cerca 125 policiais militares e nove promotores de Justiça. Os mandados tiveram como alvo residências e locais de trabalhos dos investigados, distribuídos nos municípios de Campo Grande, Dourados, Jardim, Bela Vista, Bonito, Naviraí, Maracaju, Três Lagoas, Brasilândia, , Nova Andradina, Boqueirão, Japorã, Guia Lopes, Ponta Porã e Corumbá.

Todas as cidades fazem parte da chamada ‘rota cigarreira’, que integra rodovias, estradas e cabriteiras usadas para transportar cigarros produzidos no Paraguai e vendidos ilegalmente nas ruas de cidades brasileiras a preços bem menores que os oficiais, por não pagar impostos.

Dentre os policiais militares presos, estão praças e oficiais. Após a realização dos procedimentos de praxe e eventuais lavraturas de autos de prisão em flagrante pela Corregedoria da Polícia Militar, serão encaminhados ao presídio militar de Campo Grande.

 

 

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