Laudos da perícia ficam prontos em 30 dias
Depoimento de vizinhos e familiares de Aldinéia Ferreira da Silva de 30 anos, e Vitor Gabriel da Silva de 12 anos, revelaram à polícia que um dia antes de serem encontrados mortos em uma casa incendiada, mãe e filho discutiram e estariam com a relação estremecida. O motivo da discussão teria sido um ato infracional praticado pelo garoto, que teria deixado a mãe emocionalmente abalada.
“O menino teria praticado um ato e a mãe o teria repreendido. Por causa disso eles ficaram com a relação meio estremecida e vizinhos disseram que ela aparentava não estar estar bem”, revelou o delegado Claudineis Galinari.
De acordo com o investigador, a briga e o estado emocional instável de Aldinéia reforçam ainda mais a suspeita de que as mortes sejam homicídio seguido de suicídio. Além disso, as quatro bocas do fogão da residência foram encontradas ligadas por equipe do Corpo de Bombeiros que atendeu a ocorrência.
Ainda assim, a polícia ainda não descarta nenhuma possibilidade. “É preponderante que foi um suicídio, mas não descartamos nenhuma outra linha de investigação. Ainda aguardamos laudo necroscópico e pericial para dizer com certeza o que aconteceu”, relata Galinari.
O prazo para que os laudos fiquem prontos é de 30 dias.
O caso
Os corpos de uma mulher e de uma criança identificadas como Aldinéia Ferreira da Silva de 30 anos, e Vitor Gabriel da Silva de 12 anos foram encontrados carbonizados nesta segunda-feira (19), na cidade de Naviraí, a 359 quilômetros de Campo Grande. As vítimas eram mãe e filho e estavam em uma residência parcialmente incendiada.
De acordo com a polícia, vizinhos teriam acionado o Corpo de Bombeiros depois de ver fumaça saindo da residência. o namorado de Aldinéia foi levado para a delegacia para prestar depoimento. Ele não estava na residência no momento do incêndio.
Os corpos foram encontrados carbonizados em um dos quartos da casa e quatro bocas do fogão foram encontradas ligadas.
