Pular para o conteúdo
Polícia

Ex-assessor na Segov, sargento vai a julgamento por destruir celulares e corrupção em dezembro

O 2º sargento da Polícia Militar Ricardo Campos Figueiredo vai a julgamento no próximo mês de dezembro nos processos em que responde por obstrução de Justiça ao destruir celulares que deveriam ser apreendidos na primeira fase da Operação OiKeticus e por corrupção passiva, em denúncias do Ministério Público e da Justiça Militar Estadual. Os julgamentos […]
Arquivo -
Ricardo atuava como segurança velado na Governadoria. (Divulgação/Arquivo/Segov)
Ricardo atuava como segurança velado na Governadoria. (Divulgação/Arquivo/Segov)

O 2º sargento da Ricardo Campos Figueiredo vai a julgamento no próximo mês de dezembro nos processos em que responde por obstrução de Justiça ao destruir celulares que deveriam ser apreendidos na primeira fase da Operação OiKeticus e por corrupção passiva, em denúncias do Ministério Público e da Justiça Militar Estadual.

Os julgamentos destas ações penais foram marcados pelo juiz Alexandre Antunes da Silva, da Auditoria Militar de , e publicados no Diário da Justiça de Mato Grosso do Sul do dia 14 de novembro. As audiências ocorrem nos dias 17 e 18 de dezembro.

No dia 17, às 13h30, o julgamento é relativo à ação penal militar por corrupção passiva. De acordo com denúncia do Ministério Público Estadual, Ricardo Campos teria enriquecido ilicitamente ao receber R$ 500 mil em propinas para ajudar colegas envolvidos no contrabando de cigarro vindos do Paraguai.

Figueiredo, inclusive, é apontado como um dos líderes do grupo e interferia informalmente na promoção e transferência de colegas policiais militares, inclusive oficiais, conforme investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) durante a Operação Oiketicus.

Diz a denúncia que tamanha influência do 2º sargento é justificada pela “sua proximidade com o alto escalão do Poder Executivo”, já que fazia a segurança velada do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o acompanhava nos mais variados eventos e, com isso, tinha posição destacada na organização criminosa.

Após ser preso, Ricardo foi exonerado do cargo vinculado à Secretaria de Governo.

No dia 18, também às 13h30, os representantes do Ministério Público e da defesa de Ricardo Campos devem apresentar as alegações finais a respeito do processo em que o policial responde por destruir celulares durante a , que desmantelou a “máfia do cigarro” no Estado.

Figueiredo foi preso no dia 16 de maio acusado de obstrução de Justiça e por porte ilegal de armas. Nos autos da prisão, agentes que prenderam o PM afirmaram que ele teria se escondido no banheiro da casa e destruído celulares que usava para conversar com chefes, amigos, colegas e familiares. Os responsáveis pelo cumprimento do mandado na residência do sargento relataram inclusive terem ouvido os aparelhos sendo quebrados.

No final do mês de junho, a defesa do sargento apresentou à justiça uma nova versão que poderia derrubar o argumento de obstrução, alegando que foi a esposa de Ricardo quem destruiu, por motivos particulares, os aparelhos celulares.

Prisão

Figueiredo foi preso no dia 16 de maio acusado de obstrução de Justiça e por porte ilegal de armas. Chegou a ser solto no dia 19, mas voltou à prisão no dia 24 de maio, quando o MP-MS (Ministério Público Estadual) recorreu e requereu a detenção, alegando que ele destruiu celulares enquanto agentes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) cumpriam mandado de busca e apreensão na residência do PM.

Ao todo, a Operação Oiketicus prendeu 29 policiais militares, entre praças e oficiais, por supostamente integrarem esquema de contrabando de cigarro na região fronteiriça.  Eles foram acusados dos crimes de corrupção passiva, cuja previsão de pena é 12 anos de prisão mais multa, e organização criminosa com pena de até 8 anos de reclusão.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
Sônia Tissiani e sua sobrinha Silvia Roberta - (Foto: Julia Rodrigues)

‘Jogo fantástico’, opina Vovó do Crossfit sobre final femina da Supercopa de Vôlei

Do RJ e de Corumbá, influencers vibram pela Supercopa Feminina em Campo Grande

Matheus Martins foi uniformizado para assistir final feminina da Supercopa no Guanandizão - (Foto: Julia Rodrigues)

Fã do Osasco foi ao Guanandizão ver Camila Brait antes da jogadora se aposentar

Cruzeiro vence Fortaleza e segue na cola dos líderes do Brasileirão

Notícias mais lidas agora

Sesi Bauru e Osasco São Cristóvão disputaram final feminina da Supercopa de Vôlei no Guanandizão

Osasco vence Supercopa de Vôlei por 3 sets a 0 contra Sesi Bauru no Guanadizão

presidentes funesp e federação de volei supercopa

‘Que seja a primeira de muitas’: presidentes da Funesp e da Federação de Vôlei celebram Supercopa em Campo Grande

Medalhistas olímpicos na quadra e na tribuna: Yeltsin comemora final da Supercopa na Capital

Professor de "La Casa de Papel" e Homens-Aranhas na Supercopa - (Foto: Julia Rodrigues)

Dois homens-aranha e professor de La Casa de Papel roubam a cena no Guanandizão durante a Supercopa de Vôlei

Últimas Notícias

Esportes

Técnico do Osasco, campeão da Supercopa, agradece Campo Grande: ‘dias maravilhosos’

Treinador da equipe de vôlei feminino do Osasco Voleibol Clube e é um dos maiores nomes da história do clube.

Esportes

Vice-campeã olímpica, Camila Brait comemora vencer a última Supercopa em Campo Grande

Brait é vice-campeã olímpica e tem 36 anos

MidiaMAIS

‘Realizadíssima’ e muito fã de vôlei, mãe leva filha de 3 meses para não perder final da Supercopa no Guanandizão

"Tô amando Campo Grande, no interior eu nunca ia ter acesso a um jogo desse, que eu sou superfã", afirmou Mariane

Esportes

Ovacionada, Tifanny Abreu comemora início de temporada com vitória em Campo Grande

'Precisamos de um time forte e é esse o time que estamos projetando', disse