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Polícia

Defesa tenta tirar ‘motivo fútil’ em caso de neto que matou idosa por celular

Vai a julgamento nesta terça-feira (9), Weikmam Agnaldo de Matos Andrade da Silva, preso em 2016 pelo assassinato de sua avó Madalena Mariano de Matos Silva, de 51 anos. A defesa dele tenta desqualificar o crime de homicídio qualificado por motivo fútil. O advogado de defasa, Cristiano Paim, disse que uma das teses da defesa […]
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Vai a julgamento nesta terça-feira (9), Weikmam Agnaldo de Matos Andrade da Silva, preso em 2016 pelo assassinato de sua avó Madalena Mariano de Matos Silva, de 51 anos. A defesa dele tenta desqualificar o crime de homicídio qualificado por motivo fútil.

O advogado de defasa, Cristiano Paim, disse que uma das teses da defesa é de que Weikman teria agido sob ‘violenta emoção’, no dia do crime, o que desqualificaria om homicídio por motivo fútil, e consequentemente diminuiria a pena para até 8 anos.

Com isso, ele já poderia ser solto porque está preso desde 2016, segundo informações de Paim. Já a acusação vai tentar convencer os jurados a acatarem todas as três denúncias de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual – no caso dele ter distribuído os pertences da vítima em várias ruas para despistar a polícia.

A tentativa de julgamento de Weikman no dia 19 de fevereiro teve de ser suspensa, após a advogada de defesa ter bum surto em plena sessão dizendo que iria se matar.

Quando fazia a defesa, a advogada teria tido um descontrole e passou a falar frases desconexas, que nada tinham a ver com o julgamento, além de ameaçar se matar. Em uma das frases ditas por Elaine, ela afirmou que estava ali no júri para ‘morrer de joelhos’.

“Eu não pari nenhum filho… acho que os senhores devem ter filhos, né? Os filhos dos senhores podem cruzar com alguém como eu”, teria falado, desconcertando os presentes.

Com a situação, o juiz interrompeu o julgamento por entender que Elaine não tinha condições e que o réu estava sem defesa alguma. Com isso, o julgamento de Weikman acabou sendo marcado para esta terça-feira (9).

Relembre o caso

Segundo depoimento de Weikman aos policiais, na madrugada do dia 14 de maio de 2016, por volta das 3h30, ele deu uma gravata na avó e, após ela desmaiar, bateu a cabeça da vítima no chão. Madalena não resistiu à agressão e morreu, então foi levada pelo neto até o banheiro, onde ele a deu um banho e, em seguida, enrolou o corpo em um edredom.

O neto colocou o corpo da vítima no carro e jogou em um terreno, ainda no Itamaracá, próximo ao macroanel. Ele desenrolou o edredom e ainda esfaqueou o abdome da vítima, para tentar descaracterizar a cena do crime. Weikman contou aos policiais que havia deixado o carro na Rua Cayova, onde o veículo foi localizado e apreendido.

Já os pertences da avó, além do edredom, foram abandonados pelo suspeito nas proximidades do Córrego Vendas. O rapaz, que tinha passagem por desacato, foi preso e responderá por latrocínio, roubo seguido de morte, e ocultação de cadáver. O corpo da vítima passou por perícia e foi levado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal).

 

 

 

 

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