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Polícia

Emboscada e traição: MPMS denuncia policial por assassinato em sala de cinema

O MPMS (Ministério Público Estadual) ofereceu denúncia, nesta terça-feira (13) contra o policial militar ambiental, Dijavan Batista dos Santos que matou o bioquímico Júlio Cesar Cerveira Filho, 43 anos, em uma sala de cinema na cidade de Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande, no dia 8 de julho. Dijavan que já foi solto e […]
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O MPMS (Ministério Público Estadual) ofereceu denúncia, nesta terça-feira (13) contra o policial militar ambiental, Dijavan Batista dos Santos que matou o bioquímico Júlio Cesar Cerveira Filho, 43 anos, em uma sala de cinema na cidade de , a 225 quilômetros de , no dia 8 de julho.

Dijavan que já foi solto e voltou a trabalhar normalmente administrativamente em Dourados, foi denunciado pelo Ministério Público por por emboscada, traição e que dificultou a defesa da vítima. O MPMS ainda pede que ele vá a júri popular pelo assassinato e pede indenização para os filhos do bioquímico.

A confusão começou após provocações e até um tapa no rosto do filho do policial, conforme o boletim de ocorrência. O PMA – preso em flagrante – informou que estava na sala de cinema, acompanhado dos dois filhos, de 14 e 10 anos de idade. A família ocupava as poltronas 9, 10, 11 da fileira sete e um dos filhos do policial sentava ao lado de Júlio Cesar Cerveira Filho, 43 anos.

Júlio, conforme relato, começou a abrir e fechar os braços, também as pernas, batendo contra o menino sentado na poltrona 11. Neste momento, o pai optou por trocar de lugar com o filho e pediu para que a vítima parasse com as provocações. No entanto, de acordo com o boletim de ocorrência, Júlio teria dito: “Você é um idiota, você é babaca, ridículo, cuzão”. O PMA conta que pediu para que a vítima parasse e a mulher que acompanhava Júlio também teria pedido para que ele cessasse com as provocações.

Júlio teria levantado e então, passou a desferir chutes e socos no policial, momento em que várias pessoas que estavam na sala de cinema começaram a se manifestar e censurar a atitude da vítima. Júlio saiu do local e antes de deixar a fileira sete, teria desferido um tapa no rosto do filho do policial. O pai se levantou e disse: “você tá doido, batendo no meu filho ele é menor, vou chamar a polícia”.

Nas escadarias, a vítima ainda teria puxado o policial pela camisa que se apresentou como militar sacando a arma, sendo que neste momento Júlio teria tentado tirar a arma da mão do policial acontecendo o disparo, que segundo ele foi acidental.

A arma utilizada não possui registro e foi apreendida com 12 munições de mesmo calibre. O advogado da família da vítima solicitou a polícia exame de corpo de delito nos filhos do policial. O caso foi registrado como homicídio simples, na 1ª DP da cidade de Dourados.

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