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Polícia

Líder da Máfia do Cigarro preso em operação tem pedido de liberdade negado

A Justiça Federal negou novamente o pedido de liberdade de José Antônio Mizael Alves, conhecido como ‘Zezinho’ e apontado como líder da Máfia dos Cigarros, que tinham como facilitadores no contrabando policiais militares e policiais rodoviários federais, todos presos durante a deflagração da Operação Trunk, realizada no dia 31 de julho. A defesa de ‘Zezinho’ […]
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'Zezinho' é apontado como líder da Máfia dos Cigarros (Divulgação/PF)
'Zezinho' é apontado como líder da Máfia dos Cigarros (Divulgação/PF)

A negou novamente o pedido de liberdade de José Antônio Mizael Alves, conhecido como ‘Zezinho’ e apontado como líder da Máfia dos Cigarros, que tinham como facilitadores no contrabando policiais militares e policiais rodoviários federais, todos presos durante a deflagração da , realizada no dia 31 de julho.

A defesa de ‘Zezinho’ argumentou que o empresário teria residência fixa e bons antecedentes pedindo, assim, pela sua liberdade e a fixação de medidas cautelares diversas como arbitramento de fiança e proibição de se ausentar do estado em que reside.

Mas, o Ministério Público Federal negou o pedido de liberdade de José Antônio afirmando que ‘Zezinho’ tem várias passagens pelo crime de contrabando ou descaminho. Em setembro, o juiz da 3ª Vara Federal de Campo Grande recebeu a denúncia contra 16 envolvidos no esquema de contrabando de cigarro desarticulado pela Polícia Federal durante a Operação Trunk.

De acordo com o Ministério Público Federal, policiais corruptos eram peça chave da organização por facilitarem a passagem de cargas. O grupo dispunha, inclusive, de núcleo de cooptação de policiais. Os policiais denunciados são os PRFs Moacir Ribeiro da Silva Neto e Alaércio Dias Barbosa.  Além deles, outros policiais também serão investigados por prestavam serviços aos contrabandistas como motorista, “olheiros”, “mateiros” e “batedores”.

A organização era chefiada por Francisco Job da Silva Neto e José Antônio Mizael Alves, que detinham controle sobre todas as funções dos demais membros do grupo. Fernando da Silva, Paulo Henrique Xavier e Irismar Gadelha Soares era do núcleo operacional e de apoio logístico, com batedores avançados e aqueles que exerciam função de gerência.

Em seguida na escala hierárquica vinha o núcleo financeiro controlado por Elaynne Cristina Dantas de Faria, o núcleo de cooptação dos policiais e o núcleo dos policiais. Foram denunciados pelos crimes de organização criminosa, contrabando e corrupção ativa, cada um de acordo com sua participação: Francisco, Mizael, Elaynne, Fernando, Paulo, Irismar, Moacir, Alaércio, André Venâncio da Silva Melo, João Luciano, Ridag de Almeida Dantas, Carlos Magno Pinto Ramos, Gabriel Ferreira Britto, Deine Benício da Silva, Joisemeire Santos Benites e Wladmir Farina Júnior.

A operação teve início em julho de 2018, após a apreensão de um caminhão carregado com 430 mil maços de cigarros de origem paraguaia. Ao todo, no período de um ano, outros 19 carregamentos foram apreendidos e 26 pessoas presas. Os valores dos produtos apreendidos ultrapassam R$ 70 milhões. Mandados foram cumpridos em Campo Grande, , Ponta Porã, Rio Brilhante e também em Embu-Guaçu (SP) e São Bento (PB).

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