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Polícia

Cigarreiros: Federal cumpre mandados contra esquema que tem até propina para policial falso

Na manhã desta terça-feira (26), a PF (Polícia Federal) deflagrou a segunda fase da Operação Nepsis, para o cumprimento de quatro mandados em Mato Grosso do Sul. A operação cumpre um mandado de prisão e três de busca e apreensão, na cidade de Dourados – a 225 quilômetros de Campo Grande. Investigações descobriram que um […]
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Na manhã desta terça-feira (26), a PF () deflagrou a segunda fase da , para o cumprimento de quatro mandados em Mato Grosso do Sul.

A operação cumpre um mandado de prisão e três de busca e apreensão, na cidade de – a 225 quilômetros de . Investigações descobriram que um homem que se passava por policial federal para solicitar propinas da organização criminosa, que foi desarticulada na primeira fase da Operação Nepsis, que aconteceu no dia 22 de agosto de 2018.

A organização criminosa investigada teria formado um consórcio de contrabandistas, com a criação de uma rede de escoamento de cigarros contrabandeados do Paraguai pela fronteira do Mato Grosso do Sul, que se estruturava em dois pilares: um sistema logístico de características empresariais e, ainda, a corrupção de policiais cooptados para participar do estratagema criminoso.

O homem, então, se passava por agente de Polícia Federal e passou a vender informações aos chefes da “máfia dos cigarros” sobre possíveis operações policiais, recebendo valores em nome de uma equipe inexistente de policiais federais fictícios, bem como em nome de membros do Poder Judiciário.

O investigado teria recebido pagamentos que ultrapassam R$ 1 milhão de reais. O falso policial atuava auxiliando no escoamento logístico dos cigarros contrabandeados favorecendo o monitoramento pela Organização Criminosa da fiscalização policial nas rodovias.

Primeira fase da operação

No total, 12 policiais, entre civis, militares e rodoviários federais, foram presos na ação de combate ao contrabando de cigarros. Outros dois policiais que tiveram mandado de prisão expedidos já estavam presos na Operação Oiketicus.

Só em 2017, acredita-se que os envolvidos tenham sido responsáveis pelo encaminhamento de ao menos 1.200 carretas carregadas com cigarros contrabandeados às regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Os valores em mercadorias contrabandeadas atingiram valores superiores a R$ 1,5 bilhão.

Foram apreendidas grande quantidade em dinheiro em resort, casas, e apreendidos carros e embarcações de luxo, além de armamento pesado e cargas de cigarros contrabandeados.

O nome da operação

Segundo a mitologia grega, “Nepsis” significa vigilância interior, estado mental de atenção plena. A operação foi assim batizada em alusão à vigilância necessária para se combater as sofisticadas atividades criminosas ligadas ao contrabando e à vigilância em relação à própria atividade de fiscalização estatal para conter a corrupção de servidores públicos.

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