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Polícia

Presa na Operação Trunk alega emagrecimento para pedir liberdade, mas Justiça nega

A 3ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande negou o pedido de revogação da prisão preventiva de Elaynne Cristina Dantas de Faria, detida na Operação Trunk, após a defesa alegar perda excessiva de peso por falta de adaptação à comida do presídio. Laudo médico da unidade comprovou que ela, na verdade, ganhou peso. O […]
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Polícia Federal durante Operação Trunk (Divulgação
Polícia Federal durante Operação Trunk (Divulgação

A 3ª Vara da de negou o pedido de revogação da prisão preventiva de Elaynne Cristina Dantas de Faria, detida na , após a defesa alegar perda excessiva de peso por falta de adaptação à comida do presídio. Laudo médico da unidade comprovou que ela, na verdade, ganhou peso. O despacho foi publicado no Diário Oficial do (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) desta terça-feira (10).

Em laudo feito pelo médico da unidade, Elaynne apresentaria bom estado de saúde apesar de ter passado por cirurgia bariátrica, registrando apenas frequentes visitas à unidade de saúde do presídio alegando virose, insônia, inapetência por vício em tabaco e não adaptação ao trabalho contínuo de auxiliar de cozinha no local.

A defesa alegou com relatório psiquiátrico que a presa havia relatado excessivo emagrecimento, além de anexar documento feito pela assistência social do presídio alegando vômitos e diarreia por não se adaptar à comida do local.

A Justiça alegou que não houve comprovação no laudo médico dos relatos e que também não foi solicitada alimentação balanceada nos autos, mantendo a prisão da ré. Elaynne é apontada como pessoa de influência na organização, “mantendo contato direto com alguns outros membros participantes do grupo”.

Operação Trunk

A Operação foi deflagrada em 31 de julho deste ano pela Polícia Federal, com apoio da Polícia Rodoviária Federal, para desarticular organização criminosa de grande porte, que seria responsável pela introdução de enormes quantidades de cigarros contrabandeados no território nacional, além de cooptar agentes públicos.

Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, 8 mandados de prisão preventiva, expedidos pela 3ª Vara Federal de Campo Grande/MS, nas cidades de Campo Grande/MS, Dourados/MS, Ponta Porã/MS, /MS, Embu-Guaçu/SP e São Bento/PB, além de sequestro de veículos, imóveis e valores financeiros.

As investigações tiveram início em julho de 2018, em razão da apreensão de um caminhão carregado com um total de 430 mil maços de cigarros contrabandeados oriundos do Paraguai. No total, durante o transcorrer das investigações, foi realizada a apreensão de 19 carregamentos semelhantes (em caminhões ou carretas), com a prisão de 26 indivíduos.

De acordo com o que foi apurado, foi descoberta a participação de policiais, fato que determinou a união de esforços da PF e da PRF na desarticulação do esquema delituoso, e de um agente político na organização criminosa. Os policiais envolvidos no esquema delituoso recebiam propina para facilitar a entrada dos cigarros contrabandeados no território nacional e sua circulação nas estradas.

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