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Polícia

Torturada, estuprada e asfixiada: primeira condenação de feminicídio em MS completa dois anos

Torturada e estuprada sempre que tentava colocar um fim ao relacionamento de pouco mais de um ano, Isis Caroline da Silva, de 24 anos, teve um fim trágico em junho de 2015, quando foi morta afogada às margens do Córrego Mutum, em Campo Grande, pelo ex-marido Alex Arlindo Anacleto de Souza, de 32 anos, que […]
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Torturada e estuprada sempre que tentava colocar um fim ao relacionamento de pouco mais de um ano, Isis Caroline da Silva, de 24 anos, teve um fim trágico em junho de 2015, quando foi morta afogada às margens do Córrego Mutum, em , pelo ex-marido Alex Arlindo Anacleto de Souza, de 32 anos, que foi condenado a 26 anos de prisão em agosto de 2017.

Isis morava em quando em agosto de 2014 tentou se separar de Alex, mas foi sequestrada, estuprada por ele e ainda teve os cabelos raspados pelo homem, que sempre a ameaçava caso tentasse ficar longe dele.

Mas, em uma tentativa de colocar um fim ao relacionamento abusivo que vivia, Isis se mudou para Campo Grande vivendo uma época na casa do pai. Após três meses, a vítima conheceu um novo companheiro se mudando com as filhas para a casa dele.

Mesmo longe, Isis não conseguiu colocar um fim a perseguição de Alex, que fazia ameaças por telefone. A mulher desapareceu no dia 1 de junho quando tinha saído para fazer compras. Ela foi levada por Alex, que a matou afogada no Córrego Mutum.

O pai da jovem disse na época do desaparecimento da filha que Alex era dissimulado, “Ele sentava com você. É um monstro, não esperava esse tipo de coisa dele”. Isis ficou desaparecida por cinco dias até que seu corpo foi encontrado abandonado.

Em agosto 2017, a primeira condenação por em Mato Grosso do Sul terminou com Alex sendo condenado a 26 anos de prisão. O julgamento durou nove horas e foi considerado histórico para o Estado. Na época, a mãe de Isis disse ter ficado aliviada com a condenação. “Onde for que minha filha estiver, ela vai ter paz a partir do momento que ele for condenado. Essa condenação vai mostrar que nada da nossa luta de 2 anos e 3 meses ficou em vão”, disse.

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