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Polícia

Após 19 dias em delegacia, quadrilha que cavou túnel é transferida para Máxima

Após 19 dias nas celas do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros), a quadrilha que cavou um túnel para roubar o Banco do Brasil, em Campo Grande, foi transferida na tarde desta quinta-feira (9) para o presídio. A defesa entrou com pedido de transferência imediata afirmando que os presos […]
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Quadrilha foi presa em dezembro de 2019. Foto: Marcos Ermínio.
Quadrilha foi presa em dezembro de 2019. Foto: Marcos Ermínio.

Após 19 dias nas celas do (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros), a que cavou um túnel para roubar o , em , foi transferida na tarde desta quinta-feira (9) para o presídio. A defesa entrou com pedido de transferência imediata afirmando que os presos estariam em péssimas condições de higiene.

Os homens foram levados para o Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, de segurança máxima da Capital. A mulher, Eliane Goulart Decursio foi levada para o Instituto Penal Feminino Irma Zorzi. Já Bruno Oliveira de Souza, que levou o tiro na mão quando tentou fugir da polícia, será levado presídio depois de passar por uma unidade de saúde.

Segundo a defesa – que pediu transferência imediata -, os presos estariam ‘fedendo’, com a mesma roupa há 19 dias, sem direito a banho de sol, dormindo no ‘chão puro’, e passando frio. No pedido, o advogado Alessandro Farias Rospide alegou abuso de autoridade em relação a Eliane Goulart, que se encontra nas mesmas condições em outra cela da delegacia. O advogado solicitou a transferência do preso Bruno Oliveira para um estabelecimento penal que ofereça atendimento médico, com ambulatório, já que precisa trocar com frequência os curativos.

Quebra de sigilo telefônico

No início de janeiro, a Justiça autorizou a quebra do sigilo telefônico dos presos para tentar identificar outros envolvidos no crime. O pedido de coleta de material genético foi negado. O MPMS (Ministério Público Estadual) havia feito o pedido da quebra do sigilo telefônico dos envolvidos no crime, na tentativa de encontrar mensagens, fotos e informações de outros possíveis envolvidos na tentativa de roubo de R$ 200 milhões do Banco do Brasil.

Segundo o pedido feito pelo MP, a quebra do sigilo também ajudaria na identificação de Antônio de Melo, conhecido como ‘Barba’ e ‘Veio’, como também para esclarecer a forma de atuação da quadrilha, que poderia ter agido em outros estados do país.

Sete pessoas foram presas no fim do ano de 2019 envolvidos na escavação do túnel e tentativa de roubo ao banco: Wellington Luiz dos Santos Junior, de 28 anos, Lourinaldo Belisário de Santana, de 51 anos, Francisco Melo Ribeiro, de 41 anos, Robson Alves do Nascimento, de 50 anos, Eliane Goulart Decursio de Brito, de 36 anos e Gilson Aires da Costa, de 43 anos.

O roubo

Foram aproximadamente seis meses de investigações. Na noite do dia 21 de dezembro, os policiais do Garras estavam na região do Monte Castelo, onde fica localizada a casa usada para escavação do túnel. Eles perceberam movimentação no local e decidiram fazer a atuação para desmantelar a organização criminosa.

Já por volta da 1 hora do dia 22 de dezembro, a equipe voltou ao local e percebeu um grupo deixando a casa em um caminhão e uma Hilux. A equipe viu os automóveis na Rua Dollor Ferreira de Andrade, na esquina com a Rua do Rosário, quando foi feita a primeira abordagem. O motorista do caminhão, Bruno, jogou o veículo contra um dos policiais que reagiu e atirou.

Bruno ainda conseguiu fugir num primeiro momento e em seguida foi feita abordagem aos ocupantes da Hilux, Antonio de Melo, o Barba, e José Willian Nunes Pereira, que estavam com pistolas em punho e atiraram contra os policiais. Os disparos foram revidados e eles chegaram a ser encaminhados para a Santa Casa, deram entrada na área vermelha, mas não resistiram aos ferimentos.

Os policiais conseguiram localizar Bruno já nas proximidades da Santa Casa, buscando por atendimento médico. Ele foi preso em flagrante. As equipes fizeram buscas na casa no Zé Pereira e prenderam Eliane, Wellington, Lourinaldo, Francisco e Robson. Já em outra casa na Rua Iguassu, no Amambaí, foi detido Gilson. Com ele foram apreendidos vários aparelhos celulares, entre outros aparatos.

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