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Polícia

Chefões do contrabando de cigarro são condenados a mais de 50 anos de prisão

Ângelo Guimarães Ballerini e Valdenir Pereira dos Santos foram condenados por chefiar máfia do cigarro desarticulada pela Polícia Federal em agosto do ano passado, no âmbito da Operação Teçá. A sentença proferida pelo juiz federal de Naviraí, Ricardo William Carvalho dos Santos, no último dia 21, foi de 50 anos e dois meses, em regime […]
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Policial federal durante cumprimento da mandado na ação contra cigarreiros
Policial federal durante cumprimento da mandado na Operação Teçá

Ângelo Guimarães Ballerini e Valdenir Pereira dos Santos foram condenados por chefiar máfia do cigarro desarticulada pela Polícia Federal em agosto do ano passado, no âmbito da Operação Teçá. A sentença proferida pelo juiz federal de Naviraí, Ricardo William Carvalho dos Santos, no último dia 21, foi de 50 anos e dois meses, em regime fechado, pelo contrabando de cigarro cometido 14 vezes. 

A dupla foi condenada também pela prática de crime contra as telecomunicações , à pena de 1 ano e quatro meses meses de detenção, em regime semiaberto, “a ser iniciada após o cumprimento da fração pertinente ao regime fechado decorrente da condenação pelo crime de contrabando”.

Outra condenação

Em dezembro de 2019, o juiz Ricardo Wiliam proferiu a primeira sentença contra a máfia de cigarreiros. Deividy Fernando Panício dos Santos, foi condenado a cinco anos e dez meses de reclusão em regime fechado. Conforme apurado, ele atuava como coordenador da organização criminosa, com a função de manter contatos com motoristas, batedores, olheiros e policiais corruptos. O principal objetivo era sincronizar a passagem dos caminhões para que não houvesse risco de abordagem.

Ele falava com todos ao mesmo tempo e estava muito próximo do batedor. Rodrigo Barros de Araújo, que desempenhava papel de batedor, responsável pela escolta da droga e monitoramento da rodovia, foi condenado a quatro anos e quatro meses de prisão em regime semiaberto. 

De acordo com a em Mato Grosso do Sul, o processo dos dois foi desmembrado em relação aos demais réus que se encontram soltos com previsão para breve julgamento. 

Operação Teçá

Em agosto do ano passado , a Polícia Federal deflagrou a denominada Operação Teçá, após expedição de 40 mandados de prisão preventiva e mais de 30 mandados de busca e apreensão. Um PRF (Policial Rodoviário Federal) também foi preso na oportunidade, suspeito de facilitar a passagem de carga de cigarros da referida Organização Criminosa.

No estado, mandados foram cumpridos em Eldorado, Mundo Novo, , , Iguatemi, São Gabriel do Oeste e Rio Brilhante. O restante teve alvos em Maringá e Umuarama, no interior do Paraná, e em Mossoró (RN). As investigações, que começaram em 2018, apontaram que a quadrilha tinha núcleo no estado e enviava contrabando, principalmente de cigarros fabricados no Paraguai, para outras localidades do País.

De acordo com a Polícia Federal, durante as apurações, foram apreendidos R$ 144 milhões em contrabando, 155 veículos usados para transportar os cigarros ilegais e 75 pessoas foram presas. A maior apreensão feita foi em Ivinhema, em junho de 2018, quando 11 carretas carregadas de cigarros foram apreendidas, tendo sido presos 09 motoristas em flagrante. Contabilizou-se, na ocasião, 1 milhão de maços de cigarros, avaliados, juntamente dos veículos apreendidos, em R$ 10 milhões.

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