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Polícia

Em nova denúncia, MPF acusa ‘Galã do PCC’ de lavagem de dinheiro na fronteira

Em uma nova denúncia, o MPF (Ministério Público Federal) acusa Elton Leonel Rumich da Silva, o Galã, por participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro. Elton é considerado um dos principais nomes do PCC (Primeiro Comando da Capital) na fronteira, líder do tráfico na região. Ele já foi condenado a 19 anos de prisão […]
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Em uma nova denúncia, o MPF (Ministério Público Federal) acusa Elton Leonel Rumich da Silva, o Galã, por participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro. Elton é considerado um dos principais nomes do PCC (Primeiro Comando da Capital) na fronteira, líder do tráfico na região. Ele já foi condenado a 19 anos de prisão pela Justiça Federal de Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande, pelo crime de organização criminosa.

De acordo com o MPF, a nova denúncia trata da abertura de uma empresa de fachada com sede em , com objetivo único de lavar dinheiro. Com a Construtora JB Progresso, cinco denunciados, sob o comando de Galã, adquiriam e veículos a fim de ocultar e dissimular a procedência ilícita e a real propriedade dos bens.

Entre os denunciados pelos mesmos crimes estão: três mulheres com quem Galã se relacionou e teve filhos (Bruna Gomes, Tânia Montania e Vânia Montania); o ex-cunhado, Jameson Gomes, considerado seu braço direito nos atos de lavagem de capitais; e o irmão do construtor de quem Galã costumava contratar serviços, Victor Rubens.

As investigações comprovaram compra, venda e simulações de transferências de imóveis localizados em Ponta Porã, Diadema (SP), Santos (SP) e Presidente Prudente (SP) em nome de laranjas ou da empresa de fachada. As transações totalizaram 43 atos de lavagem de dinheiro entre 2013 e 2019.

Atualmente, a JB ainda figura como proprietária formal de 36 imóveis localizados em Ponta Porã. O MPF verificou ainda a prática de ao menos oito atos de lavagem de dinheiro envolvendo veículos.

A organização criminosa mantinha planilhas de controle das despesas referentes à empresa e, muitas vezes, a contabilidade se confundia com registros financeiros do tráfico de drogas e de armas, comprovando que a pessoa jurídica foi constituída unicamente com o objetivo de lavar o dinheiro do grupo criminoso.

Galã se dedica a ações criminosas organizadas pelo menos desde 2005 e já foi condenado por chefiar organização criminosa dedicada ao tráfico internacional de drogas e armas. É considerado um dos principais nomes do PCC (Primeiro Comando da Capital) na fronteira do MS com o e principal suspeito de ser o mandante do assassinato do traficante Jorge Toumani Rafaat, ocorrido em julho de 2016.

Elton Leonel foi preso em 29 de fevereiro de 2018, no . Na casa dele foram apreendidos aparelhos telefônicos e documentos relacionados a diversas ações criminosas, ensejando uma série de investigações e de denúncias por crimes de lavagem de dinheiro e de organização criminosa.

Por este último já foi condenado pela de Ponta Porã em agosto de 2019. Galã foi transferido do sistema penitenciário estadual do RJ para o sistema federal no RN após a identificação de plano de fuga orçado em R$ 2 milhões.

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