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Polícia

Exposedcg: vítimas de MS denunciam abusadores principalmente nas escolas, mas até dentro de casa

Em três dias, campo-grandenses viram amigas, irmãs, filhas e colegas relatarem no Twitter os abusos sexuais, estupros e assédios que sofreram durante a vida. Grande parte das denúncias foram de crimes que aconteceram em locais onde as vítimas deveriam se sentir mais seguras, nas escolas, casas de amigos e dentro das próprias casas. Os relatos […]
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Em três dias, campo-grandenses viram amigas, irmãs, filhas e colegas relatarem no os abusos sexuais, estupros e assédios que sofreram durante a vida. Grande parte das denúncias foram de crimes que aconteceram em locais onde as vítimas deveriam se sentir mais seguras, nas escolas, casas de amigos e dentro das próprias casas.

Os relatos contra professores, de diversas idades, comprometidos ou não, educadores de diferentes matérias, tomaram conta da hashtag Exposedcg. Alunas e alunos que foram assediados nas mais diferentes idades, desde crianças a adolescentes, em escolas públicas e privadas de .

Em certas denúncias, se repetem os nomes dos professores. Um chegou a procurar a delegacia na quarta-feira (3) e negou qualquer assédio. Em 2019, a (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) investigava dois professores, um do ensino público e um do privado, por assediarem estudantes. Os dois chegaram a ser afastados dos cargos.

Exposedcg: vítimas de MS denunciam abusadores principalmente nas escolas, mas até dentro de casa
Relato contra professores de Campo Grande (Reprodução, Twitter)

Denunciados, os professores que tiveram nomes expostos no Twitter não só assediavam sexualmente, mas também psicologicamente algumas vítimas. Houve inclusive relatos de por parte de educadores. Foi por meio da rede social que muitas vítimas se refugiaram e se libertaram de levarem consigo em segredo a lembrança dos assédios.

Em muitos relatos também, meninas contam que foram estupradas por companheiros, namorados ou ficantes. Os crimes aconteceram nas mais variadas situações, em festas, na casa de amigos ou mesmo na casa dos autores. Independente de manter um relacionamento com o agressor, é importante reafirmar que a partir do momento em que a vítima se nega a manter relação sexual e isso é forçado pela outra parte, configura o estupro.

Exposedcg: vítimas de MS denunciam abusadores principalmente nas escolas, mas até dentro de casa
(Reprodução, Twitter)

Um outro caso, pelo qual já foi instaurado inquérito na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), é o de assédio provocado por fotógrafos em Campo Grande. São pessoas que fazem ensaios sensuais ou que se passam por fotógrafos da agências de modelo. A partir de um portfólio divulgado nas redes sociais, as vítimas acabam se interessando pelo trabalho e, quando encontram com o suposto fotógrafo, sofrem o assédio.

Algumas vítimas relataram também através da hashtag Exposedcg que foram estupradas ou assediadas dentro das próprias casas, no âmbito familiar. Foram assediadas por padrastos, por parentes, por vizinhos. Meninas que ainda enquanto crianças foram vítimas daqueles que deveriam ser para elas o amparo e afeto.

Exposedcg: vítimas de MS denunciam abusadores principalmente nas escolas, mas até dentro de casa
(Reprodução, Twitter)

Procure a polícia e denuncie

Os crimes de assédio sexual e estupro são graves e a Polícia Civil faz um apelo para que as vítimas denunciem. Os casos específicos podem ser relatados na Depca ou na Deam, onde o atendimento é feito de forma exclusiva para essas vítimas ou, caso a denunciante prefira, pode registrar um boletim de ocorrência pela Delegacia Virtual.

Homens de várias idades passaram a procurar delegacias em Campo Grande após terem os nomes expostos no Twitter. É importante que as vítimas registrem boletim de ocorrência, para que não corram risco de responderem por calúnia. O fato passa a ser configurado crime e investigado a partir da denúncia em uma unidade policial.

Os casos que já foram denunciados passam a ser investigados pelas delegacias especializadas da Capital.

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