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Polícia

Era só inveja: polícia descarta briga de facções como motivo para assassinato de ‘Karolzinha’

Em coletiva na manhã desta sexta-feira (4), o delegado da 5º Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, Gustavo Bueno descartou briga de facção criminosa para o assassinato de Carolina Leandro Solto, a ‘Karolzinha’, morta com quatro tiros, na última segunda-feira (31), em frente a um campinho de futebol, no bairro Aero Rancho. Nayara Francine Nóbrega […]
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Em coletiva na manhã desta sexta-feira (4), o delegado da 5º Delegacia de Polícia Civil de , Gustavo Bueno descartou briga de para o de Carolina Leandro Solto, a ‘Karolzinha’, morta com quatro tiros, na última segunda-feira (31), em frente a um campinho de , no bairro Aero Rancho. Nayara Francine Nóbrega de 22 anos acusada do crime se entregou a polícia nesta quinta-feira (3).

Bueno disse em coletiva que o crime teria sido motivado por desavenças anteriores e que na festa em que as duas se encontraram no dia anterior ao crime, elas teriam brigado novamente. Ainda de acordo com o delegado, Carolina havia ‘pegado as dores’ de uma amiga e discutido com Nayara, que disse estar sendo ameaçada.

Incialmente, foi levantada a hipótese do crime ser passional, mas segundo Bueno este fato não procede com o avanço das investigações, o assassinato teria como motivação brigas anteriores entre as duas. Sobre Nayara ter recebido suporte de outras pessoas para o crime, a polícia ainda está investigando.

Nayara foi indiciada por homicídio por motivo fútil e emboscada. Ela passou por exames de corpo de delito ainda na quinta-feira (3).

Indignação família

Márcia de Souza Leandro de 41 anos, mãe de Carolina Leandro Solto, a ‘Karolzinha’, disse revoltada na porta da delegacia, nesta quinta (3), que Nayara Francine acusada do crime “sai livre e rindo”.

A mãe de Karolzinha contou que está a base de remédios para ter forças e lutar por justiça para sua filha, que segundo ela foi morta por motivo fútil. “Ela (Nayara) se entregou, matou por motivo fútil, não entrega a arma e sai livre, rindo”, disse Márcia revoltada.

Márcia ainda falou, “não foi ela que perdeu uma filha, fui eu”. A mulher e outros parentes de Carolina pedem por Justiça no crime. Muitos familiares da vítima foram até a porta da delegacia nesta quinta (3) depois de saberem que Nayara havia se entregado.

A tia de Carolina, Valquíria Lia, de 28 anos, disse ao Jornal Midiamax que Nayara foi covarde ao matar a sua sobrinha sabendo que ela estava desarmada e não tinha como se defender, ‘Matou uma mãe de 23 anos, com dois filhos para criar vai responder em liberdade”, disse Valquíria que ainda questionou “Que Justiça é essa?”.

Valquíria ainda contou que a sobrinha não tinha envolvimento com facção criminosa e que a frase dita no velório seria em referência por Karolzinha cuidar sozinha dos dois filhos, de 2 e 3 anos. Os filhos sempre perguntam pela mãe, querendo saber se ela vai volta. As crianças que estão com Valquíria já sabem da morte da mãe.

A tia ainda falou que no dia anterior as duas teriam brigado em uma festa, mas que não sabia os motivos para Carolina brigar com Nayara, mas que não tinha nada relacionado a homem. E que no dia do crime, antes de fazer os disparos, Nayara teria dito a jovem, “você disse que não ia me pegar?”.

PCC

A hipótese de facção criminosa havia sido ventilada depois que um vídeo quando Carolina era socorrida passou a circular na internet onde um homem ainda não identificado afirmava que iria relatar para a facção. Também no enterro da Karolzinha uma frase dita “É tudo 3 e sempre vai ser 3”  teria levado a acreditar que seria sobre o PCC (Primeiro Comando da Capital).

Mas, na realidade era uma referência a ela cuidar sozinha dos dois filhos de 2 e 3 anos, segundo um familiar. Karolzinha foi assassinada no dia 31 de agosto, no bairro Aero Rancho.

Segundo esse familiar, a frase “sempre vai ser 3, sempre vai ser nós três”, era dita por Carolina aos filhos, já que ela cuidava sozinha das crianças sem a ajuda dos pais. “Ela não é de facção criminosa e nunca foi envolvida com isso”, disse o parente. Os filhos de Karolzinha sempre perguntam pela mãe, querendo saber se ela vai volta. As crianças que estão com uma tia já sabem da morte da mãe.

Já sobre a postagem feita por Carolina em suas redes sociais comentando sobre a morte de ‘G7′, membro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) alvo da operação do Gaeco, no dia 28 de agosto, o familiar disse que ela só o conhecia de vista.

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