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Polícia

Golpe da panela superfaturada: ciganos presos em Campo Grande pagam fiança e serão soltos

Quatro ciganos presos acusados por aplicar diversos golpes em Campo Grande, pagaram a fiança de R$ 5 mil e a Justiça já expediu alvará de soltura nesta segunda-feira (18). A concessão da liberdade aos investigados foi decidida pela juíza Eucelia Moreira Cassal levando em conta a recomendação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), de converter […]
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Quatro ciganos presos acusados por aplicar diversos golpes em , pagaram a fiança de R$ 5 mil e a Justiça já expediu alvará de soltura nesta segunda-feira (18). A concessão da liberdade aos investigados foi decidida pela juíza Eucelia Moreira Cassal levando em conta a recomendação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), de converter prisão preventiva no período de pandemia apenas no caso de crimes com o emprego de violência ou grave ameaça.

Os ciganos foram presos neste domingo (17) pela Polícia Militar. Diversas vítimas já foram identificadas e outras começaram a procurar a delegacia ao saber da prisão dos ciganos. Durante a ação da polícia neste domingo, cerca de 20 pessoas foram conduzidas para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro.

A Polícia Militar vinha investigando o grupo que teria ludibriado dezenas de pessoas aplicando sempre o mesmo . Abordadas geralmente em estacionamentos de mercados, eram oferecidas às vítimas supostas panelas de excelente qualidade, sendo feitas de material de aço cirúrgico, com válvula para indicar a temperatura, 8 camadas e sistema de vaporização. Tendo em vista a qualidade do produto, que, inclusive, era mostrado ao comprador, os vendedores cobravam um valor considerável. Todavia, as panelas entregues em uma caixa fechada ao consumidor não eram as mesmas recém-apresentadas, mas sim panelas de qualidade muito inferior.

No final da manhã deste domingo (17), policiais militares receberam informações de que um casal que aplicava o referido golpe estava no estacionamento de uma conveniência da Capital, localizada na Avenida Calógeras. Após fazer campana e constatar o crime, a guarnição abordou e realizou a prisão em flagrante do casal.

Embora inicialmente os suspeitos tenham negado até mesmo a venda de panelas, durante a apreensão a polícia encontrou uma caminhonete Hilux, de propriedade dos ambulantes, em cuja carroceria estavam 11 caixas de panelas e sete faqueiros. Também foi localizada em uma picape Toro, pertencente à filha de um dos suspeitos, mais cinco caixas de panela.

Questionados sobre onde estavam morando, os suspeitos afirmaram serem hóspedes de um hotel na . Mas, em diligências nos veículos, a polícia encontrou cartão de um hotel localizado na avenida Gury Marques. Os agentes então entraram em contato com os funcionários deste último estabelecimento e descobriram que mais pessoas ligadas aos suspeitos se encontravam instaladas no hotel e que, inclusive, estavam saindo às pressas do local. Assim, foi solicitado aos funcionários que fechassem as portarias e aguardassem a chegada de outra guarnição da polícia.

Mais 33 caixas de panelas e 10 faqueiros, distribuídos em cinco veículos, entre eles uma picape Amarok, foram encontrados pelos policiais militares. Quatro pessoas foram autuadas e detidas pelo crime de estelionato.

Em interrogatórios, os envolvidos disseram terem suas moradias fixas em cidades diferentes do estado de , mas que viajavam juntos pelo , visto serem parentes e amigos, vendendo as panelas que são, em verdade, provenientes de Belo Horizonte.

Ainda de acordo com os depoimentos prestados, o grupo estaria em Campo Grande há cerca de 10 dias e teria vendido diversos jogos de panelas, não sabendo precisar a quantia exata. Segundo uma das presas, o descontentamento dos clientes seria de saber que é possível comprar as panelas por eles vendidas a preço menor pela internet, porém, nada teria a ver com a qualidade do produto oferecido ou com um suposto golpe.

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