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Polícia

‘Não quero ser refém deste bandido’, diz advogada de vítima de falso médico solto pela Justiça

A suspensão do julgamento e soltura de Marx Honorato Ortiz, o falso médico acusado pela morte do idoso João Maria Padilha da Silva em dezembro de 2014, em Paranhos, que estava marcado para o dia 4 de novembro,  causou indignação na advogada da vítima, que pensa em abandonar o caso. “Não quero ser refém deste […]
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A suspensão do julgamento e soltura de Marx Honorato Ortiz, o falso médico acusado pela morte do idoso João Maria Padilha da Silva em dezembro de 2014, em Paranhos, que estava marcado para o dia 4 de novembro,  causou indignação na advogada da vítima, que pensa em abandonar o caso. “Não quero ser deste bandido”, afirmou de Oliveira Trindade, de 61 anos, com exclusividade ao Midiamax.

Depois de sofrer ameaças, a ponto de ter que precisar de proteção de uma equipe de agentes do Dof (departamento de Operações de Fronteira), a advogada que já tinha se deslocado de Paranhos até , com escolta policial, viu todo seu trabalho desmoronar com a decisão do juiz Vinícius Aguiar Milani, que revogou a prisão do acusado.

Segundo o magistrado, as investigações apontaram que não haviam provas para afirmar que o autor fez realmente as ameaças denunciadas a um juiz, duas testemunhas e também à Eliana, impedindo assim a manutenção da sua prisão preventiva.  Até o momento ainda não há previsão de uma nova data para o julgamento do falso médico, que aguardará em liberdade.

“A palavra é indignação! Nós somos vítimas e temos de ficar presa, e o réu em liberdade, nosso judiciário merece aplausos”, disse a advogada, que explicou que com o acusado solto, não existe prazo para marcar novo julgamento e um novo agendamento pode levar anos para acontecer.

Segundo a advogada, uma pessoa morreu nas mãos de Marx que alega ter cursado medicina na Bolívia. “Ele não é formado. Para isso ele precisa fazer um exame de grado. E não fez porque na época não tinha concluído todas matérias, o que só foi acontecer três anos após a morte do Seo João Padilha”, disse Eliana.

Ainda de acordo com Eliana que estava atuando como assistente da promotoria, em nenhuma parte do processo existe qualquer documento que comprove que ele tenha concluído o curso. “Ele só tentou enrolar todo mundo. Ele só apresentou histórico do colegial e do ginásio, que foi passado pelo consulado boliviano. Além disso ele alega ter feita uma residência em , sem nenhum respaldo por não existe convênio com a faculdade Bolívia”, questiona a advogada.

Procurado pela reportagem do Jornal Midiamax para falar sobre uma nova data de julgamento e também sobre as críticas da advogada, o Tribunal de Justiça de afirmou por meio de nota que “por expressa vedação da Loman (Lei Orgânica da Magistratura),  não se manifestará sobre decisão judicial”.

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