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Polícia

Negado recurso a golpista que se passava por funcionário para comprar e abastecer carros

O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) negou recurso a um estelionatário que se passava por funcionário de fazendas, para comprar carros e lesar concessionárias. Ele havia sido condenado a um ano e dois meses de reclusão em regime aberto, bem como ao pagamento de 11 dias-multa, mas recorreu. No entanto, desembargadores […]
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O (Tribunal de Justiça de ) negou recurso a um estelionatário que se passava por funcionário de fazendas, para comprar carros e lesar concessionárias. Ele havia sido condenado a um ano e dois meses de reclusão em regime aberto, bem como ao pagamento de 11 dias-multa, mas recorreu. No entanto, desembargadores da 2ª Câmara Criminal, por maioria de votos, decidiram manter a sentença.

Consta na denúncia que, no dia 30 de dezembro de 2014, o homem foi até uma revendedora de carros para adquirir um veículo, apresentou-se com outro nome dizendo ser funcionário de uma fazenda e, como o dono da revendedora conhecia o proprietário da fazenda, ligou para confirmar se era mesmo funcionário de confiança.

Após o débito de uma nota promissória, o proprietário da fazenda ligou para o dono da revendedora dizendo que o verdadeiro funcionário da fazenda não havia comprado nenhum veículo. Em outras datas do mesmo mês, o homem se apresentou como funcionário de outra fazenda, onde trabalhou por curto período de tempo, e abasteceu várias vezes carros de terceiros em um posto de gasolina.

No entender do desembargador Luiz Gonzaga Mendes Marques, relator do processo, a materialidade e a autoria dos estelionatos relativos aos abastecimentos dos veículos são  certas,  e justificam a condenação. Além disso, também foi pedido pela defesa o afastamento da . “O juiz deve fixar valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, pois a indenização trata-se de efeito automático da sentença condenatória definitiva, que estabeleceu a obrigação de indenizar o dano causado”, afirmou.

O desembargador defendeu que, ainda que não haja pedido expresso do Ministério Público na denúncia, trata-se de dano material, cuja análise decorre dos efeitos da sentença condenatória. Porém, para que possa condenar pelo dano material, há necessidade de demonstração do prejuízo sofrido, por meio de elemento de prova, ainda que mínimo, da existência do dano.

“No caso dos autos, documentos e prova testemunhal são consistentes para manutenção da indenização fixada na sentença – o importe de R$ 640,57, é medida que se impõe. Presente a demonstração do dano material, o pedido de afastamento da indenização não merece acolhida. Deve ser mantida a indenização estabelecida na sentença a título de indenização mínima por danos materiais. Diante do exposto, nego provimento ao recurso”, concluiu.

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