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Polícia

Pedreiro que enterrou idoso no quintal matou pelo menos mais 4 em Campo Grande

Foi preso na madrugada desta sexta-feira (15), Cleber de Souza Carvalho, de 43 anos, pedreiro apontado como autor do homicídio de José Leonel Ferreira dos Santos, 61 anos, crime que aconteceu na madrugada do dia 2 e foi descoberto há uma semana, na quinta-feira (7). Preso, Cleber confessou o homicídio e ainda mais outras 4 […]
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Foi preso na madrugada desta sexta-feira (15), Cleber de Souza Carvalho, de 43 anos, pedreiro apontado como autor do de José Leonel Ferreira dos Santos, 61 anos, crime que aconteceu na madrugada do dia 2 e foi descoberto há uma semana, na quinta-feira (7). Preso, Cleber confessou o homicídio e ainda mais outras 4 mortes.

Conforme apurado pelo Midiamax, a prisão teria ocorrido por volta das 3 horas e foi feita pelos policiais do Batalhão de Choque. Detido, Cleber confessou a morte de seu José Leonel e ainda revelou ter cometido pelo menos mais outros 4 homicídios, todos agindo com o mesmo modus operandi, matando e enterrando as vítimas.

A partir das informações, equipe da DEH (Delegacia Especializada de Homicídios) começaram na madrugada os trabalhos para localizarem os corpos das vítimas apontadas por Cleber. O primeiro corpo localizado foi de um homem enterrado em um terreno no Coophatrabalho. A vítima estava desaparecida desde o final de fevereiro.

Os crimes de Cleber teriam acontecido entre os anos de 2017 e 2020, mas a Polícia Civil ainda investiga se ele pode ter cometido outros homicídios e também as motivações. Ele chegou a dizer que as mortes aconteceram durante discussões, mas a polícia tem indícios de que possam ter ocorrido da mesma forma que a de seu Leonel, para tomar posse dos bens das vítimas. Todas as vítimas eram homens.

Pedreiro que enterrou idoso no quintal matou pelo menos mais 4 em Campo Grande
Equipes foram aos locais apontados por Cleber (Foto: Via WhatsApp)

Uma segunda vítima estaria enterrada na região do Recanto dos Pássaros. As outras duas vítimas assassinadas, estariam enterradas embaixo de construções, conforme apurado pelo Midiamax. A princípio, Cleber matava os homens com pauladas na cabeça, assim como aconteceu com Leonel, que foi assassinado com golpe de uma barra de ferro.

Um primo de Cleber, que está desaparecido mas não tem boletim de ocorrência pelo sumiço também poderia ser uma das vítimas do autor. Além de Polícia Civil, Perícia e Corpo de Bombeiros atuam nos trabalhos.

Pedreiro que enterrou idoso no quintal matou pelo menos mais 4 em Campo Grande
(Foto: Via WhatsApp)

Carro encontrado

No dia em que a esposa de Cleber, Roselaine Gonçalves de 40 anos, e a filha Yasmin Natasha Gonçalves, de 19 anos, foram presas, a polícia tinha a informação de que ele havia fugido no carro da família. O veículo, um Chevette amarelo com listras pretas foi encontrado na tarde do último sábado (9), abandonado na região central de .

Homicídio descoberto após desaparecimento

O corpo de Leonel foi encontrado na última quinta-feira enterrado no quintal de sua casa localizada na , em Campo Grande. Cleber e a filha teriam assassinado o idoso com golpes de barra de ferro na cabeça na madrugada do dia 2.

A irmã de Leonel procurou a DEH para relatar o dele e disse que pessoas estranhas estariam vivendo na casa onde o idoso morava. Com as investigações, os policiais acabaram descobrindo o homicídio.

Roselaine chegou a dizer que o crime teria sido cometido porque ela pediu ao marido para morarem em uma casa maior. Logo após a mulher tentou mentir, mas a história contada estava estranha e ela acabou confessando, mas afirmou não saber que o corpo da vítima estava enterrado no quintal.

Pedreiro que enterrou idoso no quintal matou pelo menos mais 4 em Campo Grande
Corpo da vítima foi encontrado nos fundos da casa (Foto: Via WhatsApp)

O local da ocultação do cadáver foi revelado pela filha, que confirmou ter cometido o crime com o pai. Mãe e a filha foram presas por ocultação de cadáver. Yasmin e o pedreiro responderão também pelo homicídio qualificado por motivo torpe.

Já Roselaine teve fiança arbitrada pela polícia, mas foi solta mediante decisão do Judiciário, com medidas restritivas e uso de tornozeleira eletrônica. Ela não teve participação direta com o homicídio ou com a ocultação de cadáver, embora soubesse do crime.

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