O julgamento de Ronielson Ferreira dos Santos pelo assassinato de Douglas Vitoriano, na “Favela da Conquista” em março de 2018, estava previsto para esta sexta-feira (2). Entretanto, a advogada de defesa e quatro testemunhas não compareceram.
Tanto o juiz titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, Aluízio Pereira dos Santos, como o réu escoltado, além dos 25 jurados e promotor de justiça aguardaram a chegada das testemunhas e da advogada por uma hora, mas eles não apareceram. A lei estabelece a espera de apenas meia hora.
O juiz aplicou multa de 10 salários mínimos à advogada, totalizando R$ 10.450,00. Ela também deverá arcar com as custas processuais, como intimação dos jurados, certidões e outros custos julgados pela contadoria.
O magistrado também determinou enviou de ofício à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para as providências “que entender cabíveis”, e nomeou um defensor público para representar o acusado.
Ronielson afirmou ao juiz que deseja “ser julgado o mais rápido possível” e que sua advogada não lhe procurou no presídio. Ele é acusado pelo assassinato de Douglas Vitoriano, morto com faca e ‘machadinha’. Douglas sofreu cortes em seu corpo, foi amarrado e teve choque hemorrágico.
Ronielson foi acusado de homicídio qualificado com meio cruel na execução e por dificultar a defesa da vítima. A nova sessão do julgamento foi marcada para 27 de novembro.
