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Polícia

Servidor em MS é réu por roubo a carro-forte com bandido mais procurado da Bahia

Servidor municipal de Coronel Sapucaia, cidade localizada a 380 quilômetros de Campo Grande, na fronteira com o Paraguai, é réu por envolvimento na tentativa de roubo a carro-forte ocorrida no dia 2 de dezembro de 2019. Ele teria cedido a chácara para abrigo à facção criminosa BDM (Bando do Maluco), responsável por articular o assalto.  […]
Arquivo -
Veículo foi interceptado por ladrões na rodovia MS-156. Foto: Divulgação
Veículo foi interceptado por ladrões na rodovia MS-156. Foto: Divulgação

Servidor municipal de Coronel Sapucaia, cidade localizada a 380 quilômetros de , na com o Paraguai, é réu por envolvimento na a carro-forte ocorrida no dia 2 de dezembro de 2019. Ele teria cedido a chácara para abrigo à facção criminosa BDM (Bando do Maluco), responsável por articular o assalto. 

A empreitada terminou com quatro bandidos mortos em confronto, entre eles José Francisco Lumes, o Zé de Lessa, apontado como o bandido mais procurado da BahiaO servidor foi interrogado pela juíza Thielly Dias de Alencar Pithan e Silva, da Vara Criminal da comarca de Amambai, na quarta-feira (24). A magistrada também ouviu mais oito pessoas. 

O réu encontra-se recolhido no presídio da cidade. Ele é acusado ainda de participação no roubo de um carro, de bens pessoais de duas vítimas, como notebooks, carteiras com documentos pessoais e malas com roupas, sequestro e cárcere privado de um caminhoneiro, porte ilegal de arma de uso restrito e organização criminosa.

Audiência

Essa foi a última audiência do processo. Nas duas primeiras, realizadas em 30 de janeiro e em 27 de maio de 2020, foram ouvidas 13 testemunhas. Com isso, a instrução processual foi encerrada e agora a justiça aguarda o cumprimento das diligências requeridas pelas partes. A seguir, serão apresentadas as alegações finais para encaminhamento ao julgamento.

O caso

No dia 2 de dezembro de 2019, por volta das 9h30, na rodovia MS-156, zona rural de Amambai, 20 km da cidade, sentido Caarapó, o réu agiu com outros indivíduos para tentar explodir um carro-forte e roubar os valores transportados.

O fato foi praticado pelos criminosos com extrema violência, considerada pela polícia como estrutura de guerra. Quatro indivíduos em um Jeep Renegade interceptaram o carro-forte, que trafegava de Dourados a Amambai, forçando os ocupantes a jogarem o veículo em uma plantação.

 Dois funcionários da empresa de valores conseguiram descer do veículo, fechar a porta e correr para se abrigar no mato em uma fazenda, sob a perseguição de quatro homens armados que atiraram em sua direção. Um motorista de caminhão que transitava pela mesma rodovia, atrás do carro-forte, visualizou a ação e parou, sendo rendido por um dos criminosos e obrigado a fechar a via com o seu caminhão, descer do veículo e permanecer deitado durante a ação dos assaltantes.

Os bandidos tentaram arrombar o carro-forte com duas explosões, mas não conseguiram abrir o veículo. Nesse ponto, o grupo criminoso iniciou ações de fuga do local, incendiando o Jeep Renegade para destruir evidências, e ordenando ao caminhoneiro que os levassem dali e fechasse o primeiro carro que ele visse.

 No caminho para Amambai, o motorista jogou o caminhão contra um veículo C4 onde estavam dois homens, fazendo-os parar. Um dos criminosos desceu do caminhão apontando o fuzil para as vítimas e, com os demais integrantes do grupo criminoso, o bando fugiu do local levando o carro e os pertences das vítimas.

A polícia montou barreiras para capturar os bandidos. O Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo e Resgate a Assaltos e Sequestros) recebeu informação que o fundador do BDM estaria recebendo apoio de comparsas escondido em uma propriedade na região de .

 As investigações apontaram que o réu dava apoio ao grupo criminoso. Cumprindo mandado de busca e apreensão na propriedade rural, equipes do Garras, DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e Bope (Batalhão de Operações Especiais da ) foram recebidas a tiros, inclusive de fuzil. No confronto, quatro indivíduos do grupo criminoso morreram, dentre eles o procurado fundador do BDM, Zé de Lessa.

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