A polícia trabalha com a hipótese de acerto de contas para o assassinato de Henrique Lourenço da Silva de 22 anos, que foi morto a tiros no dia 20 de janeiro no bairro Jardim Tijuca em Campo Grande. Ele foi assassinado na frente da esposa grávida e dos filhos menores. Henrique chegou a ser socorrido, mas não resistiu e morreu no posto de saúde.
De acordo com o delegado que cuida do caso Mikail Farias da 6º Delegacia de Polícia Civil, já existem suspeitos para o crime que tem como linha de investigação acerto de contas por tráfico de drogas, já que Henrique além de usuário também vendia entorpecentes. Ninguém até o momento foi preso.
No dia do assassinato, a mãe de Henrique, a catadora de recicláveis contou que momentos antes do crime pediu para que o filho ficasse em casa, mas ele teria respondido que ia até a esquina para fumar um baseado. Minutos depois a mulher foi avisada que o filho tinha sido assassinado com pelo menos seis tiros.
A esposa de Henrique, que está grávida do terceiro filho do casal, que já tem duas crianças de 1 e 2 anos, contou que havia descido até a esquina com o marido, mas como estava tarde resolveu voltar para casa. Ela disse que logo pela manhã, o dono do terreno onde os usuários ficavam para usar drogas havia ameaçado Henrique para ele sair do local, “Você tá achando que está certo padrinho? Vou voltar pra te pegar”, teria dito o homem que estava em uma Hilux.
O crime
O crime aconteceu por volta das 20h20 da noite do dia 20 de janeiro, na rua Clovis Teodoro Assunção, quando segundo a esposa de Henrique, eles estavam em casa e uma pessoa teria chegado em uma motocicleta e chamado pela vítima, que saiu para ver quem era. Mas, quando Henrique se virou de costas o atirador fez vários disparos.
Henrique foi atingido por tiros nas costas, cabeça e nuca. A esposa da vítima chamou pelo irmão para ajudar a socorrer o rapaz, que foi levado para o posto de saúde do Coophavila, mas Henrique não resistiu e morreu. Não se sabe a quantidade de tiros que atingiram a vítima.
