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Polícia

Acusado de matar e jogar corpo de Gleison no inferninho tem prisão preventiva revogada

Ele não pode se ausentar da cidade e deve comparecer em juízo periodicamente
Arquivo -

Leandro Pereira Florenciano, de 38 anos, acusado do homicídio de Gleison da Silva Abreu – encontrado na região da Cachoeira do no dia 1º de maio de 2020 – teve a prisão preventiva revogada durante audiência pedida pela defesa. A decisão é do juiz Marcelo Ivo, da 7ª Vara Criminal de . Leandro chegou a fazer uma postagem nas atualizando o relacionamento para ‘casado’, mas apagou em seguida.

Outra postagem, feita nesta quarta-feira (11) ilustra uma frase com o título “gratidão”: “Se a única oração que você fizer na vida for ‘Obrigado’, já será suficiente”, postou. A publicação vem acompanhada do status “se sentindo em paz”. O pedido da defesa foi acatado com medidas cautelares de comparecimento em juízo periodicamente e proibição sair do município.

Leandro foi preso no dia 27 de abril junto a Agnaldo Freira Mariz, de 50 anos. O mandado de prisão tinha a validade de 30 dias, mas foi prorrogado. Após o cumprimento, o advogado de defesa de Leandro, Gustavo Scuarcialupi, afirmou que o crime foi motivado pela descoberta de relacionamento homoafetivo. “Por Gleison ser evangélico, ele e Leandro tinham que esconder o relacionamento e costumavam se encontrar em lugares distantes”, afirmou à época.

No dia do crime, 1º de maio de 2020, Leandro e Gleison teriam ido até as proximidades da cachoeira. O atual companheiro de Leandro à época teria descoberto e ido até o local. Por ciúmes, os três tiveram uma discussão e, segundo a defesa, o atual teria empurrado Gleison sob as pedras. “O Leandro ficou desesperado, ele nunca teve envolvimento policial e não sabia o que fazia”, alegou.

Segundo a defesa, é neste momento em que participação de Agnaldo – também preso preventivamente pelo homicídio – é citada. “Ele foi contar para o Agnaldo, que é cunhado dele, perguntando o que fazer, pedindo auxílio. Houve quebra de sigilo telefônico do Agnaldo, que apontou conversa entre os dois sobre o crime, mas ele não tem participação”, relatou Scuarcialupi.

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(Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

Segundo preso

Em relato obtido pelo Jornal Midiamax, Agnaldo contou que no dia da morte de Gleison, a vítima estava na cachoeira do Inferninho junto de Leandro onde tinha ido tomar banho, quando escorregou e caiu. Leandro, então, teria ido embora para casa e depois contado sobre o que havia acontecido para Agnaldo e sua esposa. Ele negou que tenha cometido o crime.

Gleison teria sido envolvido em uma trama de ganho de dinheiro criada por Leandro, que tinha até folders para demonstrar a licitude da empresa e convencer Gleison de que o investimento era certo, mas ele não poderia falar sobre a transação com ninguém. Nisso, a vítima acabou dando dinheiro para Leandro perdendo entre R$ 15 e R$ 18 mil, da venda de uma moto e de um acerto trabalhista, que esperava triplicar.

Uma das hipóteses é que Gleison teria ido cobrar Leandro sobre os lucros do dinheiro investido, mas como tudo não passava de uma mentira acabou assassinado.

O marido de Leandro foi encontrado morto em sua residência nesta segunda (26). Ele cometeu suicídio após a prisão do marido. Tanto Leandro como o marido eram investigados por estuprar uma criança de 9 anos e outra menina de 11 anos também teria sido vítima de abusos. O caso foi registrado na Depca (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), nesta segunda, mas o fato teria ocorrido na última sexta-feira (23).

Relembre o caso

O corpo foi encontrado por um grupo de amigos que fazia trilha pela cachoeira, e os militares do levaram cerca de três horas para retirá-lo do local. A vítima estava de barriga para baixo, não sangrava e apresentava rigidez. A suspeita é de que ele tenha sido desovado pela madrugada.

O corpo estava no local entre quatro e oito horas, e foi constatado que apresentava traumatismo generalizado no crânio e lesões na perna e no pescoço. Gleison estava desparecido desde o dia anterior.

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