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Polícia

Doleiro condenado na Lava Jato recebia dinheiro de líderes do PCC, aponta PF

Investigações da PF (Polícia Federal) apontam que ‘Alemão’ e ‘Tonhão’, dois dos principais líderes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) transferiram dinheiro para empresa ligada ao doleiro Raphael Flores Rodriguez – condenado pela Lava Jato – e contas bancárias de seus familiares. Os dois são acusados de comandar o maior braço financeiro do […]
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Investigações da PF (Polícia Federal) apontam que ‘Alemão’ e ‘Tonhão’, dois dos principais líderes da PCC (Primeiro Comando da Capital) transferiram dinheiro para empresa ligada ao doleiro Raphael Flores Rodriguez – condenado pela Lava Jato – e contas bancárias de seus familiares. Os dois são acusados de comandar o maior braço financeiro do PCC, e o doleiro, por crimes de evasão de divisas e integrar organização criminosa, junto a Alberto Youssef.

José Carlos Gonçalves, conhecido por ‘Alemão’, e Antônio Carlos Martins Vieira, o ‘Tonhão’, foram presos em setembro do ano passado, durante a Operação Rei do Crime, junto a outras onze pessoas. Eles são apontados como líderes de dois dos quatro núcleos financeiros do PCC, e também como responsáveis pelo contato com parentes de Marcola, Marcos Willians Herbas Camacho, líder máximo da facção.

Conforme apurado pelo colunista do UOL Josmar Jozino, o advogado do doleiro acusado, Marlon Antônio Fontoura, afirmou que seu cliente não é investigado por essa ligação com o PCC, e que a condenação durante a Operação Lava Jato está em curso e ainda não teve julgamento definitivo. A Justiça lhe concedeu o direito de recorrer à pena de 11 anos e um mês, em liberdade.

As investigações da PF apontaram que os 4 núcleos financeiros do PCC, junto a 78 empresas que vão de postos de combustíveis a revendedoras de peças de veículos, movimentaram R$ 32 bilhões de 2016 a 2019 com lavagem de dinheiro.

Contas bancárias de familiares

A apuração da PF concluiu que, de 2 de julho a 15 de abril de 2018, Alemão e Tonhão depositaram R$ 609 mil nas contas bancárias dos pais de Raphael Flores Rodriguez. Já uma loja de roupa no nome da irmã do doleiro, recebeu R$ 780 mil entre 2018 e 2019. A empresa estava no nome de Rodriguez.

Ainda na conta bancária dos pais do doleiro, mais R$ 14 milhões foram movimentados entre 2 de julho de 2018 e 15 de abril de 2019, conforme relatório do (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

Os técnicos do Coaf, órgão do que teve o nome mudado para UIF (Unidade de Inteligência Financeira), também comprovou que tais movimentações financeiras são incompatíveis com a realidade das empresas, e que muitas dessas transferências foram feitas em espécie.

A principal suspeita da PF é de que o PCC, por meio do núcleo financeiro gerenciado por Alemão e Tonhão, realize a lavagem de dinheiro através do tráfico de drogas, principalmente pela venda de cocaína para a Europa.

(Com informações do Portal de Notícias UOL)

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