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Polícia

‘Já fiz parte, mas não mandei matar’, diz acusado de ser mandante em tribunal do crime do PCC

É julgado nesta quarta-feira (3), Fernando Barbosa da Silva, acusado de ser mandante do assassinato de Edgar Nunes da Silva, ocorrido em novembro de 2019. Durante o Tribunal do Júri, ele diz apenas ter recebido a foto do corpo da vítima de preso e não fazer mais parte da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da […]
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É julgado nesta quarta-feira (3), Fernando Barbosa da Silva, acusado de ser mandante do assassinato de Edgar Nunes da Silva, ocorrido em novembro de 2019. Durante o Tribunal do , ele diz apenas ter recebido a foto do corpo da vítima de preso e não fazer mais parte da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Vídeo exibido, da mãe da vítima, afirma que Fernando já ameaçava Edgar e costumava passar de carro na frente da residência onde moram, no Bairro Nova Lima.

Depoimento de um dos policiais que participaram da investigação afirma que a prisão de Fernando com o material sobre a morte da vítima foi feita após o réu “exibir fotos do assassinato na rua”. A polícia chegou até Fernando após uma anônima no dia seguinte do crime, e o celular dele foi apreendido. Ele ainda afirma que Fernando “era considerado a ligação entre os membros do PCC no presídio e a rua”.

Fernando é o último dos três acusados do assassinato, fora os dois menores de idade apreendidos e que cumprem medidas socioeducativas. Estes, relataram, em depoimento, que Paulo Henrique da Silva Lemes (condenado a 18 anos de prisão) e Israel Alves Sarmento (condenado a 22 anos de prisão) ordenaram que eles tirassem fotos da execução e enviassem à Fernando. A ação faria parte de uma “comprovação”, ordenada por lideranças do PCC, que comprovariam a morte.

'Já fiz parte, mas não mandei matar', diz acusado de ser mandante em tribunal do crime do PCC
Edson foi morto após postar foto com mãos fazendo sinal em alusão a facção rival do PCC. (Foto: Henrique Arakaki)

 

Em depoimento exibido da mãe da vítima, ela afirma que o filho costumava trocar de celular e de chip frequentemente após receber ameaças. Segundo ela, Edgar tirou uma foto com amigos que se diziam da facção rival ao PCC, denominada , onde outros colegas apareciam fazendo sinais em referência à facção. A foto, conforme explicou a mulher, foi tirada em 2015 e postada no Facebook.

Carbonizado dentro de porta-malas

Edgar foi encontrado carbonizado dentro de um Fiat Uno, na região do Bairro Nova Lima, no dia 18 de novembro de 2019. Ele foi assassinado com facadas no pescoço e mantido em cárcere privado por, pelo menos 12h.

Na tentativa de se entender com os autores, que o acusavam de participar da facção criminosa Comando Vermelho após a postagem da foto, Edgar ainda teria ido até a casa de Paulo para tentar resolver o problema, mas quando chegou na residência no bairro Tarsila do Amaral acabou sendo amarrado e julgado pelo ‘Tribunal do Crime’ do PCC. Ele foi executado na casa a mando de presidiários da Máxima e teve o corpo queimado dentro do carro, que foi abandonado na região do bairro Nova Lima.

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