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Polícia

Preso há 13 anos, ‘Maníaco da Cruz’ cumpre internação e não deve deixar presídio

Ele responde a um processo por ameaça contra agente penitenciário
Arquivo -
Dyonathan permanece no IPCG por tempo indeterminado
Dyonathan permanece no IPCG por tempo indeterminado. Foto: Midiamax/Arquivo

Apreendido em 2008, ainda adolescente, Dyonathan Celestrino, hoje com 29 anos, ficou conhecido como Maníaco da Cruz após uma série de assassinatos. Foram três mortes na cidade de , que fica a 158 quilômetros de . Por conta de uma medida de segurança, Dyonathan segue internado no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande).

As vítimas de Dyonathan foram Gleice Kelly da Silva, 13 anos, Letícia Neves de Oliveira, 22 anos, e Catalino Gardena, 33 anos. O serial killer foi identificado após a polícia encontrar uma mensagem no Orkut de Gleice, deixada pelo adolescente que usava o nome “Dog Hell 666”.

Foi solicitada quebra de sigilo telefônico e a polícia identificou que Dyonathan ligava para ela até mesmo após a morte. Em outubro de 2008 ele acabou apreendido em casa e foi internado na (Unidade Educacional de Internação) de Ponta Porã. Anos depois, em 2013, ele fugiu para o Paraguai, mas foi encontrado e preso.

Na época em que foi apreendido, Dyonathan disse que matou as vítimas porque elas não seguiam os preceitos de Deus. Isso porque, segundo ele, Catalino era alcoólatra e homossexual, Letícia era e Gleice seria usuária de drogas.

Foi determinada interdição de Dyonathan e a medida de segurança o mantém internado no IPCG, na ala de saúde. Foi apontado que ele era inapto a voltar ao convívio social. Recentemente, Dyonathan foi condenado por ameaçar um agente.

Ameaça

Conforme a denúncia, em 20 de setembro de 2015, Dyonathan começou a jogar a marmita e outros objetos contra os internos do IPCG, chamando atenção dos agentes penitenciários. Como fica em uma cela separada, ele tem um solário ‘particular’.

Após a atitude de jogar os objetos contra outros presos, o rapaz foi colocado na cela por um agente e estava totalmente alterado. O agente acabou ferido com golpes de um cabo de vassoura quebrado. Ele foi denunciado por ameaça e condenado a cumprir 15 dias em regime aberto, mas a defesa recorreu da sentença.

Em setembro deste ano, a turma da 2ª Câmara Criminal determinou o cumprimento da sentença, negando provimento ao recurso. A decisão transitou em julgado em 27 de outubro.

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