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Polícia

Lobos: Advogado de Campo Grande preso por pedofilia é investigado por estupro de vulnerável

Agora réu, ele praticou crime por pelo menos três anos, segundo a Polícia Federal
Arquivo -
Operação cumpriu mandados em vários estados
Operação cumpriu mandados em vários estados

Detido no dia 3 de dezembro de 2021 durante a Operação Lobos II, da Polícia Federal, advogado de Campo Grande também é investigado pelo crime de estupro de vulnerável. Réu pela divulgação e armazenamento de vídeos e fotos de envolvendo crianças e adolescentes, ele praticou o crime por pelo menos três anos.

A denúncia aponta que o disponibilizou, publicou e divulgou em um fórum da internet, denominado Anjos Proibidos, fotografias, vídeos e links de acesso a esses materiais, com cenas de pornografia envolvendo menores. As investigações apuraram publicações entre 12 de janeiro de 2016 e 16 de fevereiro de 2019.

O advogado usava o nickname “lepolepolepo” e segundo a denúncia, era bastante ativo nos fóruns de deep web. Ele chegou a publicar pelo menos 700 mensagens em vários fóruns. No dia do cumprimento de mandado, em 3 de dezembro, também foi identificado que ele armazenava e possuía em meio digital os arquivos com pornografia infantil.

No recebimento da denúncia, em 13 de janeiro de 2022, foi mantida a prisão preventiva dos denunciados da operação, bem como do advogado. É apontado em nova decisão sobre pedido de liberdade do advogado, que as filhas podem ter sido vítimas do réu, o que passa a ser investigado na esfera estadual.

Foi mantido recebimento da denúncia pelo juízo do (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), bem como negado o pedido de liberdade. Isso, porque o entendimento é de que o advogado pode voltar a cometer os crimes caso posto em liberdade. Também porque há mensagens críticas em que ele cita familiares.

Em algumas mensagens ele diz que teria “abusado dos cunhadinhos” e também que “previa boa colheita dentro de alguns anos”, em relação a afilhados. Tendo em vista o risco com supostas vítimas, foi mantida a prisão. Também será dado prosseguimento às investigações por estupro de vulnerável.

Audiência de instrução e julgamento do advogado foi agendada para o dia 11 de março.

Operação

Foram 55 cidades alvos da operação, sendo que todos os mandados de busca e apreensão foram cumpridos, resultando ainda em 18 prisões em flagrante por armazenamento e compartilhamento de material de pornografia infantil. Também foram confirmadas 7 prisões preventivas.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, o grupo tinha divisão de tarefas para a produção das imagens, e os sites eram utilizados por mais de 1 milhão de usuários. Os mandados foram cumpridos em Alagoas, Amazonas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Pará, Paraíba, , Rio Grande do Norte, , Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

As investigações apontaram que o grupo utilizava a deep web para a propagação de material de abuso sexual infantil no Brasil e em diversas partes do mundo. Os criminosos atuavam com divisão de tarefas, como administradores, moderadores, provedores de suporte de hospedagem, produtores de material e disseminadores de imagens.

Isso tudo com a finalidade de produzir e realizar a difusão de imagens, fotos e comentários sobre abuso sexual de crianças e adolescentes. O grupo ainda alimentava a demanda por esse tipo de material. Um brasileiro que utilizava a deep web para hospedar e gerenciar cinco dos maiores sites de abuso sexual infantil de toda a rede mundial de computadores foi identificado pelos agentes.

Temáticas

Os sítios e fóruns da dark web eram divididos por temática, com imagens e vídeos de abuso sexual de crianças de 0 a 5 anos, abuso sexual com tortura, abuso sexual de meninos e abuso sexual de meninas.

Os sites eram utilizados por mais de 1,8 milhão de usuários, em todo o mundo, para postar, adquirir e retransmitir materiais relacionados à violência sexual contra crianças e adolescentes, dando a dimensão da necessidade do enfrentamento aos principais fomentadores deste tipo de conduta delituosa.

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