O advogado do rapaz de 22 anos preso na manhã deste domingo (2) por ter colado teclas de uma urna eleitoral em Campo Grande disse ao Jornal Midiamax que o ato foi uma forma de “protesto” e que o rapaz teria problemas psicológicos.
A defesa afirmou à reportagem que, após colar a urna com a cola, o rapaz foi para casa, no Bairro Vilas Boas, e confessou para mãe o crime, dizendo ter se arrependido. A polícia foi até a residência e levou Gabriel para a Polícia Federal, onde deve ficar até passar por audiência de custódia.
Ele foi ouvido pelo juiz eleitoral da 8º zona, Luiz Felipe Medeiros Vieira, ao qual teria dito “não suporto mais a polarização”. O advogado ainda disse que a família passa por momento delicado, e que o rapaz perdeu o pai para a Covid durante a pandemia e que a família passa por dificuldades.
Ainda segundo o advogado, o rapaz teria problemas psicológicos e que, quando coloca um capuz na cabeça, se sentiria como um ‘personagem’. O advogado ainda disse que o ‘protesto’ seria para escutar os jovens.
Segundo o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral), a substituição da urna foi imediatamente realizada, ocasionando apenas atraso de minutos na seção de votação. Foi percebido que a urna havia sido colada depois que outro eleitor tentou votar e não conseguiu.
Mulher presa por tirar foto
Uma mulher foi presa por tirar fotos da urna no momento da votação. A mulher foi detida e levada pela Polícia Militar. Ela deve ser conduzida até a sede da Polícia Federal. O artigo 312 da Lei nº 4.737/1965 do Código Eleitoral tipifica como crime “violar ou tentar violar o sigilo do voto”. Ou seja, é crime eleitoral fotografar ou filmar o voto, com pena que pode chegar a até dois anos de detenção.
Ainda na noite de sexta-feira (30), uma urna eletrônica foi roubada junto do carro de um mesário quando saía de um bar, na região do Bairro Centro-Oeste. O carro foi encontrado horas depois abandonado no Bairro Alves Pereira pela GCM (Guarda Civil Metropolitana).
