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Polícia

Assassinato do delegado Paulo Magalhães na frente de escola completa 9 anos sem solução

Um pistoleiro chegou a ser condenado e morreu dois anos depois
Renata Portela -
Magalhães foi assassinado a tiros - Arquivo/Midiamax

Delegado aposentado Paulo Magalhães foi assassinado a tiros na frente da escola da filha, no dos Estados, em junho de 2013. O crime até hoje segue sem solução, sem mandante, e José Moreira Freires, o ‘Zezinho’, que chegou a ser condenado pelo homicídio em 2018, ficou foragido e morreu em confronto com a polícia em dezembro de 2020.

Anos após o do delegado Paulo Magalhães, o inquérito foi reaberto em 14 de abril de 2020 e três pessoas foram indiciadas pelo crime. No entanto, o inquérito foi arquivado já em janeiro de 2021, por falta de provas. A decisão é do juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do e então em substituição na 2ª Vara.

O inquérito foi reaberto após a Operação Omertà, que resultou em novas provas e suspeitas sobre alguns casos de execuções em . Três pessoas foram indiciadas como mandantes do crime, mas o caso segue sem solução.

Reabertura do inquérito

No dia 14 de abril, foi encaminhado para a 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande o pedido de desarquivamento do processo sobre a execução do delegado Paulo Magalhães. Conforme apurado pelo Jornal Midiamax na época, foi feito pedido pela força-tarefa, que envolve forças da Polícia Civil e do (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

Com isso, no dia 15, o pedido foi acatado pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, então em substituição na 2ª Vara do Tribunal do Júri. Este foi um dos casos reabertos após a Operação Omertà, que resultou em novas provas e suspeitas sobre crimes de execução. Tais crimes teriam ocorrido principalmente entre os anos de 2018 e 2019.

Homicídio na porta da escola

Delegado foi morto quando buscava filha na escola
Arquivo/Midiamax

O delegado Paulo Magalhães foi executado na frente da escola da filha em 25 de junho de 2013. Assim, os pistoleiros monitoraram o delegado desde a casa dele até a escola da filha, na Rua Alagoas, e lá decidiram fazer a execução. Além disso, foi apurado que o monitoramento teria iniciado às 7 horas e o crime aconteceu às 17 horas.

Naquele dia, o delegado aposentado estava em seu veículo, uma Land Rover, quando foi executado a tiros de pistola dados por ‘Zezinho’. Ele estava na garupa de uma moto, pilotada por Rafael Leonardo Santos. Enquanto isso, Antônio Benitez Cristaldo estaria escoltando os dois em um carro — ele acabou absolvido em julgamento.

Depois que os mandados de busca e apreensão e prisão foram expedidos para o trio, Rafael foi encontrado morto. Partes do corpo foram jogados próximo ao lixão da Capital e ele ainda foi carbonizado e decapitado.

Ainda segundo a promotoria, Rafael seria o ‘elo mais fraco’ dos três e poderia contar quem seriam os mandantes do crime. Por isso, teria sido assassinado em uma queima de arquivo — o corpo só foi identificado através de exames de DNA.

Também foi levantada uma hipótese, extraoficial, de que o crime teria custado R$ 600 mil para que o delegado aposentado, que fazia denúncias em um site de notícias, fosse assassinado.

Julgamento de Zezinho

José Moreira disse no julgamento, em 15 de agosto de 2018, que fugiu com medo de ser ‘eliminado’. Além disso, Freires disse aos jurados que não sabia que a vítima era delegado aposentado e que achava que se tratava de um advogado.

Foragido desde a Operação Omertà, o ex-guarda civil municipal morreu no dia 14 de dezembro de 2020, em confronto com policiais da Deicor (Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado), no Rio Grande do Norte.

Ele já era monitorado há uma semana e estaria no Estado para assassinar uma autoridade jurídica. A princípio, ele receberia R$ 200 mil para o crime.

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