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Polícia Trânsito

Casal não conheceria motorista que disputou ‘racha’ que terminou em morte na Júlio de Castilho

Em busca de respostas para a tragédia, a família vai conversar com o namorado de Roberta para entender o que aconteceu de fato
Renata Portela, Marcos Tenório -
(Foto: Reprodução/Rede Social)

A morte de Roberta da Costa Coelho, de 25 anos, no último sábado (16), na Avenida Júlio de Castilho, na região do Portal do Panamá, faz a da vítima chorar quase a todo momento. Na tarde da segunda-feira (18), enquanto aguarda a distribuição da investigação para uma delegacia especializada, a família retirou os móveis de Roberta da casa onde ela estava morando, no bairro Santo Amaro.

Em busca de respostas para a tragédia, a família afirmou ao Jornal Midiamax que vai conversar com o namorado de Roberta para entender o que aconteceu de fato, mas destacou que acredita em uma “fatalidade”.

“Foi uma fatalidade”, relatou o padrasto, que disse não conhecer o motorista do veículo. “Não temos a intensão de acusar ninguém. Se ele estava bêbado, estava errado. Mas, não acredito que teria a intensão de matar minha filha”, lamentou.

O padrasto também afirmou que, a princípio, Roberta e o namorado teriam pego carona com um desconhecido, no caso, o motorista de 36 anos, responsável pela colisão e que teve a prisão preventiva decretada durante audiência de custódia nesta segunda-feira (18).

Roberta foi vítima fatal de uma colisão de um Ford Ka contra um poste na Avenida Júlio de Castilho, no início da manhã do sábado (16). O autor foi preso em flagrante e vai responder pelo homicídio com dolo eventual, por ter assumido o risco do acidente, conforme detalhou ao Jornal Midiamax o delegado plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, Antônio Souza Ribas Junior.

O risco, no caso, seria um suposto “racha” — disputa de velocidade entre veículos —, conforme relato informal de um dos passageiros.

“Informalmente, ele contou que todos tinham bebido muito e que o motorista estava em alta velocidade, a mais de 100 km/h”, confirmou o delegado. Ainda de acordo com o passageiro, foi relatado que o motorista teria furado ao menos dois sinais vermelhos na avenida. “Indica que assumiu o risco pela forma que estava conduzindo”, disse a autoridade policial.

Testemunhas ouviram gritos de socorro

“Sensação horrível ver o homem gritando, pedindo socorro, ajuda que a mulher dele estava morrendo”, relatou uma testemunha que passava pelo local. Roberta chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos.

“Nasceram de novo e essa jovem morreu por conta da irresponsabilidade do outro”, relatou uma leitora em notícia publicada nas redes sociais. “Triste é que uma pessoa dessas, por conta de uma inconsequência tira a vida de quem não tinha nada a ver”, lamentou outro do jornal.

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