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Polícia

Serial killer de Campo Grande tinha cova com ‘dois níveis de profundidade’, diz testemunha durante júri

Cleber é acusado de cometer sete assassinatos e tentar despistar a polícia
Arquivo -
Cleber durante o primeiro julgamento
Cleber durante o primeiro julgamento

Ao descrever a cova onde foi enterrado Roberto Geraldo Clariano, de 48 anos, que desapareceu no dia 23 de junho de 2018, um policial militar que testemunha na manhã desta terça-feira (1º), em , no julgamento de Cleber de Souza Carvalho, acusado do crime, disse que era uma ‘cova diferente’, provavelmente para despistar a polícia. O júri do pedreiro, que é considerado um serial killer em Campo Grande, é o primeiro da Capital neste ano. 

Cleber, que está sentado no banco dos réus, acompanha tudo sem esboçar reação nesta manhã. O policial contou que durante a procura pelo local onde Roberto, conhecido como ‘Cenoura’, havia sido enterrado, o seria killer quase não conseguiu localizar, já que a vegetação estava mudada, mas uma pedra que marcava o local identificou onde estava Roberto.

“Era uma cova diferente das outras, tinha dois níveis de profundidade”, relatou o policial. Ainda segundo o relato da testemunha, “dificilmente a polícia chegaria no corpo do Cenoura. No caso dessa vítima, talvez quando houvesse uma obra pública no local, mas não identificaria quem era, porque não tinha projeto nenhum de construção naquela região. O corpo estava a cerca de 18 metros do asfalto e a primeira ossada a 1 metro de profundidade, a segunda a 1 metro e meio. Esse buraco tinha um degrau”, finalizou.

Roberto foi assassinado em 2018, quando Cleber o contratou para um serviço no terreno na Avenida José Roberto Barbosa, no Recanto dos Pássaros. Os dois teriam discutido e, com uma pancada na cabeça usando o cabo de uma picareta, Roberto foi assassinado. Apesar de ter afirmado que Roberto é a vítima, a confirmação da identificação da vítima será feita após os exames periciais.

Na época do desaparecimento, a namorada registrou um boletim de ocorrência. Ele disse que faria um frete. O Gol de ‘Cenoura’  foi localizado na frente da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Almeida. O vizinho conta que o homem trabalhava como vendedor e com serviços gerais e costumava deixar as chaves da casa com ele para visitar os irmãos em Goiás.

Vítimas do pedreiro

Roberto tinha 48 anos e estava desde o dia 23 de junho de 2018. Ele foi visto pela última vez quando saía para trabalhar naquele dia no terreno, no Recanto dos Pássaros. Cleber contou para a polícia que matou Roberto, conhecido como ‘Cenoura’, quando o contratou para um serviço no terreno na Avenida José Roberto Barbosa, no Recanto dos Pássaros. Os dois teriam discutido e, com uma pancada na cabeça usando uma picareta, Roberto foi assassinado e enterrado no local.

No dia 11 de maio, um conhecido procurou a DEH para relatar o desaparecimento de José Jesus de Souza. Morador na Vila Nasser, ele tinha sido visto pela última vez por conhecidos no final de fevereiro e o amigo desconfiou ao ver que outras pessoas já estavam morando na casa dele, sem que ele tivesse se despedido. Segundo o amigo, ele conhecia José há aproximadamente seis anos e teve o último contato com ele em dezembro de 2019. José veio da e não tinha familiares em Mato Grosso do Sul. Após algum tempo sem notícia do vizinho, o amigo viu uma placa de vende-se na casa dele.

Hélio Taira desapareceu novembro de 2016. Conforme apurado, Cleber fazia reforma em uma residência na Vila Planalto e, na ocasião, Hélio foi contratado para prestar um serviço de jardinagem, oportunidade em que se desentenderam. Cleber matou o idoso e enterrou o corpo no local.

Já Claudionor estava desaparecido desde abril do ano passado. O corpo dele estava enterrado no mesmo terreno onde a terceira vítima foi encontrada, um terreno na região próximo ao Portal Panamá e Recanto dos Pássaros, oeste de Campo Grande. De acordo com as primeiras informações, Cleber matou Claudionor a pauladas, enterrou seu corpo e vendeu a moto da vítima na OLX.

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