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Polícia

Estudava Medicina e não podia se aproximar da ex: o que se sabe sobre CAC que matou mulher e filho de 2 anos

Ezequiel esperou por Michelli na frente da escola dos filhos
Thatiana Melo -
Ezequiel no momento em que mata esposa e filho em carro branco. (Reprodução)

Ezequiel Lemos Ramos, de 39 anos, preso por matar a ex-mulher Michelli Nicolich e o filho de 2 anos, em frente à escola das crianças, nessa segunda-feira (12), em , estudava medicina no Paraguai. Michelli havia denunciado o ex-marido em maio deste ano, após ser ameaçada de morte por ele. Foi feito pedido de preventiva de Ezequiel.

O CAC (Colecionador de Armas, Atirador, Desportivo e Caçador) tinha sido denunciado no dia 19 de maio por Michelli após ser ameaçada de morte por ele durante uma briga entre o casal, em que Ezequiel a mandava sair da residência do casal.

Na época, Michelli teria questionado Ezequiel sobre traição, já que teria encontrado no GPS vários itinerários de endereços de hotéis. Mas, ele se alterou negando que havia a traído. Ele teria dito a ela: “Vou ficar longe de você para não dar um tiro na sua cara. Não preciso pagar pistoleiro, eu mesmo faço”.

Em seguida, Ezequiel a mandou sentar na cama, engatilhou a arma apontando para a cabeça de Michelli e mandou ela provar o que estava afirmando. Na delegacia, ele fez ameaças de morte à mulher. “Se você registrar BO, você vai ver”, teria dito o homem. 

Na época, a vítima pediu por medidas protetivas. No dia da prisão de Ezequiel, em maio deste ano, Michelli ainda teria contado na delegacia que o marido teria cometido um homicídio em 2021, em Foz do Iguaçu.

Na delegacia, Ezequiel disse que a passagem que tinha em Foz do Iguaçu seria por e não por homicídio. 

Medidas restritivas

Após sua prisão, Ezequiel ficou proibido de se aproximar de Michelli, também teve de posse ou restrição do porte de armas, além de afastamento do lar.

Armamento em casa

No dia 19, quando os policiais foram até a casa de Michelli, foram encontradas 198 munições de vários calibres, além de uma pistola 9 mm e uma espingarda calibre .12. Algumas munições estavam escondidas em um compartimento oculto em um lustre na casa.

Assassinato na frente da escola

Ezequiel teria armado uma emboscada para a ex-mulher, a matando em frente à escola dos filhos. Ele ficou esperando Michelli aparecer para buscar os filhos na escola. Ela foi ferida a tiros quando já estava deixando o local. Os filhos de 2 e 5 anos estavam dentro do carro.

Um dos tiros atingiu a criança de 2 anos. Michelli ainda conseguiu dirigir por alguns metros, batendo contra um poste. Neste momento, Ezequiel foi atrás e fez mais disparos contra a ex-mulher. Ezequiel passou a gritar na rua, falando para ligarem para a polícia para prenderem ele.

Um policial de folga que passava pelo local acabou prendendo o homem em flagrante. O delegado responsável pelo caso, Leandro Resende Rangel, disse que Ezequiel estava “desnorteado” no momento da prisão. Em depoimento, o rapaz disse que matou Michelli por causa de um suposto golpe, que teria lhe dado um prejuízo de R$ 70 mil.

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