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Polícia

Ex-guarda municipal preso na Omertà ganha liberdade com uso de tornozeleira

Eronaldo havia ficado 7 meses em liberdade quando voltou novamente para a prisão
Thatiana Melo -
(Arquivo)

O ex-guarda municipal Eronaldo Vieira da Silva, preso durante a primeira fase da Operação Omertà, em setembro de 2019, ganhou novamente a liberdade após decisão da 1ª Vara Criminal. Eronaldo havia ficado sete meses em liberdade, mas acabou voltando para a cadeia em recurso do MPMS (Ministério Público Estadual).

A decisão é do dia 23 deste mês, quando o magistrado diz que: “Diferentemente de outros acusados que continuaram a ser alvo de outras investigações e, por conseguinte, de outras denúncias oferecidas como Marcelo Rios, Jamil Name Filho, Vladenilson, Frederico Maldonado. Eronaldo foi denunciado apenas em uma ação penal”. 

O juiz Roberto Ferreira Filho ainda diz que: “Portanto, tendo em vista que o requerente não foi denunciadonas ações penais que ainda possuem pendências na fase instrutória no aguardo de eventuais diligências complementares, entendo ser adequado e proporcional, doravante, colocá-lo em liberdade monitorada, com a incidência de diversas outras condições e medidas cautelares, mormente considerando que o requerente está preso, preventivamente, há mais de dois anos e meio”.

Em agosto de 2020, Eronaldo havia ganhado a liberdade. Na época, a decisão relatava que, apesar da gravidade dos crimes apontados, em relação à suposta organização criminosa, a Justiça entende que Rafael, Alcinei e Eronaldo, em tese, compõem “o núcleo de apoiadores ao lado de diversos outros acusados, ou seja, não possuem posição de destaque, nem posição privilegiada na hierarquia da organização”. Mas, o ex-guarda acabou voltando para a cadeia depois do entrar  com recurso sobre a decisão. 

Operação Omertà

Na primeira fase da Omertà, o empresário Jamil Name, Jamil Name Filho, além de policiais civis e guardas municipais foram presos por suspeita fazerem parte de suposta armada.

As investigações tiveram início em abril de 2019, com o objetivo de apoiar as investigações dos homicídios de Ilson Martins Figueiredo, Orlando da Silva Fernandes e Matheus Coutinho Xavier, conduzidas pelo Garras.

Na segunda fase da Operação Omertà, em março de 2020 foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em cinco cidades de e em João Pessoa, na Paraíba.

Em seguida, foi deflagrada nova fase após descoberta de suposto plano contra autoridades, entre elas promotor de Justiça do MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) que atua no Gaeco.

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