Pular para o conteúdo
Polícia

Pedintes ofendem e até ameaçam condutores que negam esmolas no Centro de Campo Grande

Aumento no número de usuários de drogas na região causa temor em quem precisa estacionar ou passar pelas vias do Centro
Ranziel Oliveira -
Ilustrativa (Foto: Leonardo de França / Jornal Midiamax)

Se deparar com moradores de rua ou usuários de droga pedindo dinheiro nos semáforos, ou próximo de carros estacionados em , se tornou mais recorrente nos últimos anos. Entretanto, o fato de alguns condutores se negarem a dar moedas tem sido recebido com agressividade e ofensas por uma parcela dessa população.

Para preservar a integridade e segurança dos entrevistados, o nome deles não serão informados. Sentado na Praça , um homem de 30 anos e morador da região afirma que já testemunho situações como essa. “Hoje tem um rapaz que cuida os carros, mas antes se você não desse dinheiro eles arremessavam pedras, ameaçavam e furtavam os carros que estavam estacionados”, disse ele

Outro homem, de 50 anos, testemunhou um fato semelhante nos arredores da antiga rodoviária. “Eles querem cobrar o estacionamento. Já me deparei com uma situação dessas. Uma mulher estacionou perto da antiga rodoviária e se recusou a dar dinheiro, o morador de rua a ameaçou e xingou”, disse ela.

Em contrapartida, um professor de educação física, de 41 anos, que estacionava o carro na  rua 14 de Julho até notou um aumento de pedintes, mas nunca passou por uma situação dessas. “Venho com frequência ao Centro, aumentou o número de pedintes, mas comigo nunca aconteceu.

O que diz a prefeitura

A SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social) informou que as equipes de abordagem da política de assistência social fazem a oferta dos serviços ao sujeito de direito em situação de rua, que tem por opção aceitar ou não. As recusas de atendimento por parte da população em situação de rua são um direito garantido pela Constituição Federal de 1988, em seu Art. 5º, Inciso XV.

A Polícia Militar

O Jornal Midiamax questionou a PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) sobre a possibilidade de reforçar as rondas na área central de Campo Grande, e como os policiais estariam trabalho para coibir esse tipo de ação.

Operação da PM no centro (Foto: Divulgação / PMMS)

A corporação informou que já está com ações em toda a região, e dentro do que é legal está agindo com duas operações em andamento: Operação malha protetora e Operação sentinela. Protetora.

Ainda segundo a PMMS, essas ações são feitas intensificando as abordagens e coibindo todo tipo de delito praticado pelos moradores de rua.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

São Paulo goleia e elimina Operário Caarapoense na estreia da Copa do Brasil Sub 20

Águas Turvas: fiscal que pedia ‘benção’ a empreiteiro tem liberdade negada

Chanceler da Argentina pede demissão dias antes de eleição legislativa

Porto Murtinho

MP recorre para condenar prefeito de Porto Murtinho por contratação de apadrinhados

Notícias mais lidas agora

Em três anos, Consórcio Guaicurus embolsou R$ 40,7 milhões de isenção de ISS

Juiz vê chance de acordo e marca nova audiência para resolver fedor da JBS

Pai espera por Justiça do CRM-MS por erro que deixou Juninho em estado neurovegetativo

Carla Zambelli

Ministério Público da Itália dá parecer favorável à extradição de Carla Zambelli

Últimas Notícias

Brasil

Comissão de Ética da Câmara arquiva representação contra Eduardo Bolsonaro

Representação foi feita por parlamentares do PT, que afirmaram que vão recorrer da decisão

Polícia

VÍDEO: Combate a incêndio às margens do Rio Paraguai mobiliza equipe de 35 pessoas

Em Corumbá, participam da operação: 13 brigadistas do IHP (Instituto Homem Pantaneiro); 10 brigadistas do Prevfogo/IBAMA; 8 militares do Corpo de Bombeiros; 3 agentes da Defesa Civil Municipal; e 2 militares da Força Nacional

Mundo

Ofensiva dos EUA ataca pela primeira vez embarcação no Pacífico

Ataques com objetivo de interromper narcotráfico aconteceram próximo a América do Sul

Política

Após greve, Prefeitura confirma estar em dia com repasses ao Consórcio Guaicurus

Denunciado por condições desumanas de trabalho e serviços precários aos usuários, Consórcio recebe isenção milionária de impostos