Pular para o conteúdo
Polícia

Policiais militares se tornam réus por torturarem funcionário a pedido de fazendeiro em MS

O produtor teria inventado que o homem invadiu a propriedade rural
Renata Portela -
Imagem ilustrativa - Foto: Henrique Arakaki/Arquivo Midiamax

Quatro sargentos e um tenente-coronel da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) se tornaram réus por um caso de tortura e espancamento de um funcionário em outubro de 2021, em uma fazenda de , a 324 quilômetros de . Tudo teria acontecido a pedido do fazendeiro, antigo dono da propriedade.

Conforme a denúncia apresentada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), no dia 17 de outubro de 2021 o fazendeiro pediu ajuda ao amigo, tenente-coronel da PMMS porque a fazenda teria sido invadida por pessoas armadas. No entanto, a propriedade tinha sido comprada em um leilão judicial.

Assim, os representantes da empresa compradora foram ao local e mantiveram contato com os funcionários, informando da aquisição. Além disso, instalaram lá um funcionário no alojamento da propriedade, que acabou sendo a vítima do espancamento e tortura por parte dos policiais.

Policiais torturaram funcionário da fazenda

Consta na denúncia que, sem qualquer ordem judicial de reintegração de posse, nem mesmo colher informações da veracidade da denúncia, o tenente-coronel pediu a dois policiais militares que fossem até a fazenda e fizessem imagens com drone. Eles acataram a ordem e fizeram o que foi solicitado.

Ainda assim, o tenente-coronel pediu a um sargento que fosse até a fazenda para ver o que estava acontecendo. O sargento então convidou os outros três militares, também sargentos, e o grupo seguiu para a fazenda em dois veículos. No local, encontraram o funcionário que lá estava instalado.

A partir daí, teve início uma sessão de tortura. Os quatro policiais militares agrediram a vítima com socos, além de colocarem uma sacola plástica na cabeça do homem, que foi sufocado e ameaçado várias vezes a dizer onde estava guardando a arma de fogo. O alojamento foi revistado, mas nada foi localizado.

Os policiais exigiram ainda que o funcionário deixasse o local e nem permitiram que outro funcionário da fazenda desse carona, sendo que a vítima precisou andar 11 quilômetros até a fazenda vizinha, onde conseguiu pedir ajuda. Os policiais ainda dormiram na fazenda, saindo apenas no dia seguinte.

O que é relatado pelo MPMS é que momentos antes outra equipe policial esteve na fazenda, em uma viatura, e já não tinha encontrado nenhum ilícito. O caso foi relatado para a e o inquérito foi instaurado, sendo identificados os crimes.

Juiz recebeu denúncia contra os policiais

No dia 30 de agosto, o Alexandre Antunes da Silva, da Militar, recebeu a denúncia e tornou réus os policiais militares. Os quatro sargentos respondem por constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer ou a tolerar que se faça, o que ela não manda.

A pena é de detenção de até um ano, se o fato não constitui crime mais grave. Já o tenente-coronel responde por patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração militar, valendo-se da qualidade de funcionário ou de militar. A pena é de detenção de até três meses.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
Sônia Tissiani e sua sobrinha Silvia Roberta - (Foto: Julia Rodrigues)

‘Jogo fantástico’, opina Vovó do Crossfit sobre final femina da Supercopa de Vôlei

Do RJ e de Corumbá, influencers vibram pela Supercopa Feminina em Campo Grande

Matheus Martins foi uniformizado para assistir final feminina da Supercopa no Guanandizão - (Foto: Julia Rodrigues)

Fã do Osasco foi ao Guanandizão ver Camila Brait antes da jogadora se aposentar

Cruzeiro vence Fortaleza e segue na cola dos líderes do Brasileirão

Notícias mais lidas agora

Sesi Bauru e Osasco São Cristóvão disputaram final feminina da Supercopa de Vôlei no Guanandizão

Osasco vence Supercopa de Vôlei por 3 sets a 0 contra Sesi Bauru no Guanandizão

presidentes funesp e federação de volei supercopa

‘Que seja a 1ª de muitas’: presidentes da Funesp e da Federação de Vôlei celebram Supercopa em Campo Grande

Medalhistas olímpicos na quadra e na tribuna: Yeltsin comemora final da Supercopa na Capital

Professor de "La Casa de Papel" e Homens-Aranhas na Supercopa - (Foto: Julia Rodrigues)

Dois homens-aranha e professor de La Casa de Papel roubam a cena no Guanandizão durante a Supercopa de Vôlei

Últimas Notícias

Esportes

Técnico do Osasco, campeão da Supercopa, agradece Campo Grande: ‘dias maravilhosos’

Treinador da equipe de vôlei feminino do Osasco Voleibol Clube e é um dos maiores nomes da história do clube.

Esportes

Vice-campeã olímpica, Camila Brait comemora vencer a última Supercopa em Campo Grande

Brait é vice-campeã olímpica e tem 36 anos

MidiaMAIS

‘Realizadíssima’ e muito fã de vôlei, mãe leva filha de 3 meses para não perder final da Supercopa no Guanandizão

"Tô amando Campo Grande, no interior eu nunca ia ter acesso a um jogo desse", afirmou Mariane

Esportes

Ovacionada, Tifanny Abreu comemora início de temporada com vitória em Campo Grande

'Precisamos de um time forte e é esse o time que estamos projetando', disse