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Polícia

Trio que matou pecuarista deixou até cachorro no pet shop para evitar ‘problemas’ durante o crime

Eles foram indiciados pelo latrocínio
Renata Portela -
Andreia foi vítima de latrocínio - Reprodução/Rede Social

Foi concluído nesta segunda-feira (8) o inquérito policial sobre a morte da pecuarista Andreia Aquino Flores, de 38 anos, assassinada no dia 28 de julho em casa, em um condomínio na Chácara Cachoeira. A funcionária que há mais de 7 anos trabalhava com a família de Andreia foi indiciada pelo latrocínio, junto com a filha e o cunhado.

Conforme relatado pelo delegado Francis Flávio, da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos), os três autores agiram com um simulacro de arma de fogo e também uma , para tentarem roubar da vítima R$ 50 mil. O valor seria transferido por PIX para a filha da funcionária de Adriana.

A jovem de 24 anos sacaria o valor, a pretexto que teria sido obrigada pelos supostos assaltantes e depois o dinheiro seria repartido entre as partes. A funcionária de Andreia, de 43 anos, ficaria com R$ 30 mil, enquanto a filha e o cunhado ficariam com R$ 10 mil cada.

No entanto, o crime acabou saindo do controle dos acusados. Andreia foi morta por asfixia pelo rapaz, de 21 anos, e após a morte o trio decidiu roubar objetos de valor. Foram levados um Macbook, dois iPhones e uma caixa de som JBL, produtos avaliados em aproximadamente R$ 15,5 mil.

A Derf concluiu que o crime todo foi premeditado, planejado no dia anterior. Momentos antes do latrocínio, a funcionária ainda tirou o cachorro da vítima da casa, deixando o animalzinho em um pet shop, para não dificultar a ação criminosa.

Ainda durante as investigações, os policiais encontraram na casa da jovem de 24 anos, no Bairro Cristo Redentor, duas carcaças dos celulares das vítimas, além de pedaços de fita ‘silver tape’, idênticas às encontradas no local do crime e usadas para amarrar Andreia.

Já nos fundos do imóvel, em um terreno baldio, foram encontradas as carcaças dos celulares da funcionária da pecuarista e da filha. Já com o rapaz de 21 anos, que acabou preso em , foi encontrada a caixa de som, além de roupas, sendo um casaco, uma calça e um boné e também a faca usada no crime.

Foi solicitado exame de DNA, para confrontar o material biológico de Andreia e o material colhido do pano encontrado no local do crime. Isso porque a informação é de que o rapaz colocou o pano na boca da vítima, até que ela acabou morrendo asfixiada.

Trio foi indiciado pelo latrocínio

Para a Polícia Civil, a funcionária foi a mentora do crime e teria agenciado a filha e o cunhado. Não foi comprovada a participação da irmã de Adriana nos crimes, apesar do nome ter sido citado pelas autoras após a em flagrante. Ela chegou a ser ouvida na Derf.

Em depoimento, a irmã confirmou que ofereceu dinheiro para a funcionária de Andreia, para intermediar um acordo com a pecuarista. Ela pretendia se ajustar com a irmã, já que os advogados de Andreia colocavam óbices nas transações familiares. Apesar disso, ela negou saber que a funcionária daria um ‘susto’ em Andreia ou mesmo algum tipo de violência.

Os três envolvidos foram indiciados por latrocínio.

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