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Polícia

Casa onde Luiz foi morto no Jardim Imá foi alugada por R$ 50 para garota de programa presa

Dona da residência é investigada por participação na ocultação do cadáver; autora foi presa em Ribas do Rio Pardo
Danielle Errobidarte -
(Foto: Henrique Arakaki - Arquivo Midiamax)

A residência do Bairro Imá, onde Luiz Carlos Sanchini foi morto antes do corpo ser encontrado no dia 28 de março no terreno baldio da frente, foi alugada por R$ 50 para uma garota de programa, presa na quarta-feira (19). A proprietária da casa é investigada por ocultação de cadáver, já que teria chegado no imóvel e encontrado a autora carregando o corpo de Luiz Carlos.

Conforme informado pela advogada de defesa da dona do imóvel, Terezinha Moranti, sua cliente costumava alugar a casa para a autora fazer programas sexuais. Esta seria a terceira vez que a mulher utilizava o imóvel, pagando sempre entre R$ 30 e R$ 50.

No dia do crime, a autora teria combinado de pegar a chave e devolver após uma hora utilizando a residência. Entretanto, ao chegar em casa, por volta das 2h, a mulher encontrou a amiga arrastando o corpo de Luiz Carlos, e segundo a advogada se sentiu ameaçada por ela.

“Elas eram conhecidas porque a autora fazia mega-hair na minha cliente há quatro anos e só no último ano que ela começou a ter confiança para pedir a casa emprestada, já que era casada”, afirma a advogada.

Ainda conforme explicado pela defesa da mulher, no dia do crime a autora pegou a chave por volta das 18h30, mas quando sua cliente retornou ela ainda estava no imóvel. “Acabou que a menina [autora] estava sendo orientada por telefone por uma pessoa, pedindo ajuda para tirar o corpo. Ela foi orientada a deixar o corpo lá, mas minha cliente não permitiu. Ela já estava apavorada, achando que poderia se tornar vítima também”, afirma.

A advogada afirma que, quando chegou na frente do imóvel, a autora não conseguiu mais carregar o corpo. “Do portão para frente ela ajudou a colocar do outro lado da rua, por isso está sendo investigada por uma possível participação. Ela disse que se sentiu ameaçada pelo contexto e pela agressividade da ação”, afirma a advogada.

Presa em Ribas do Rio Pardo

Conforme explicado pela delegada Franciele Candotti, da 7ª delegacia de polícia, responsável pelas investigações, a autora foi presa na quarta-feira (19) no município de Ribas do Rio Pardo, distante 97 quilômetros da Capital, em uma casa de prostituição.

Em depoimento, ela negou ter matado Luiz, e disse que apenas “tentou enforcar ele para se defender de uma tentativa de “. Ela alegou não ter nenhum tipo de relacionamento com o homem, mas que se conheceram pela plataforma de vendas OLX.

A autora informou que vendia cabelos por lá, eles começaram a conversar e trocaram WhatsApp. Ela afirma que Luiz emprestou uma moto para ela, que não devolveu e ele começou a cobrar. No dia anterior ao achado do corpo, eles teriam marcado de se encontrar em um terreno aos fundos do (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul), no mesmo bairro.

Em depoimento, a mulher disse que Luiz teria tentado estuprá-la, momento em que tentou se defender enforcando o homem. Em seguida, ela teria ficado andando pelo bairro a pé, das 18h30 até às 5h. E para a polícia, disse que não sabe como o corpo foi parar lá no terreno.

Além de ferimentos nas costas, tórax e cabeça, o homem foi encontrado com os pés amarrados com uma camiseta, ele estava seminu, apenas de cueca.

Entretanto, as investigações policiais apontaram que ela enforcou Luiz Carlos dentro de uma casa próximo do local, que seria de uma conhecida, e depois levou o corpo para o terreno onde ele foi encontrado. A motocicleta da vítima já havia sido vendida para um agiota, que vendeu para outra pessoa, mas foi recuperada.

Vítima era investigada por pornografia infantil

Luiz Carlos era investigado por pornografia infantil, chegando a ser preso no dia 26 de janeiro de 2019. O mandado expedido contra o homem ocorreu depois da autorização judicial da quebra do sigilo telefônico, onde foram descobertos inúmeros arquivos com cenas de sexo de crianças e adolescentes.

Antes do mandado ser expedido, foi registrado contra o homem boletim de ocorrência, na (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), no dia 6 de janeiro do mesmo ano. 

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