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Polícia

Corregedoria aponta crimes e transgressão disciplinar de PMs acusados de perseguir jornalista

Comandante do batalhão de Nova Andradina à época também está envolvido
Marcos Morandi, Lívia Bezerra -
Oficial também foi investigado por agredir jornalista em Nova Andradina (Foto: Reprodução/Arte Midiamax)

Relatório do IPM (Inquérito de Polícia Militar) da (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) aponta que “há indícios da prática de crime, de natureza militar ou comum, e também de transgressões da disciplina policial militar” no caso dos PMs acusados de perseguir e agredir o jornalista Sandro de Almeida Araújo, de 46 anos, em junho deste ano, em .

Entre os acusados por envolvimento no ataque está o ex-comandante do 8º BPM (Batalhão de Polícia Militar), tenente-coronel José Roberto Nobres de Souza. Os outros envolvidos são o subtenente José dos Santos de Moraes, 3º sargento Marco Aurélio Nunes Pereira, Cabo Luiz Antônio Graciano de Oliveira e Cabo Elizeu Teixeira Neves.

A Corregedoria enviou um parecer ao (Ministério Público Estadual) para manifestação junto à Vara da Justiça Militar Estadual.

O documento é assinado pelo corregedor-geral da PM, coronel Edson Furtado de Oliveira.

PMs envolvidos já respondem por outros processos administrativos

Os envolvidos já respondem por outros processos administrativos na PM e têm antecedentes criminais. O tenente-coronel José Roberto Nobres de Souza foi denunciado por peculato e falsidade ideológica no Ministério Público Militar, por ter utilizado viatura para fins particulares. Já o Subtenente José dos Santos de Moraes possui 5 registros de punição disciplinar na carreira militar, enquanto o 3º Sargento Marco Aurélio Nunes Pereira possui dois registros pela mesma punição.

Além deles, o Cabo Luiz Antônio Graciano de Oliveira tem nove registros de punição disciplinar na carreira militar e o Cabo Elizeu Teixeira Neves possui um registro.

Ataque ao jornalista

O jornalista Sandro denunciou os quatro policiais por perseguição e agressão na manhã do dia 2 de junho de 2023, em . Segundo ele, o quarteto teria dito que ele seria o responsável por espalhar faixas na cidade “comemorando” a saída de um comandante.

Sandro disse que estava dirigindo para retornar para sua casa, quando dois veículos descaracterizados, um Renault Sandero e uma caminhonete L-200, com dois homens em cada um, teriam começado a persegui-lo.

Segundo ele, em nenhum momento os ocupantes dos carros se identificaram como policiais militares ou tinham qualquer identificação visual, além de não estarem fardados. O jornalista afirmou que, só depois, tomou conhecimento de que seriam policiais militares lotados na cidade de Nova Andradina. À polícia na delegacia, ele disse ter sofrido abuso de autoridade, já que não havia mandado de prisão contra ele.

O jornalista fala que foi agarrado, agredido e impedido pelos quatro supostos policiais a entrar em sua casa. Ele afirmou que, temendo por sua vida, seguia até a frente de sua residência, onde possui câmeras de segurança. No vídeo é possível ver o momento em que os homens vistoriam o carro da vítima. Ele disse ter sido jogado no chão e imobilizado com um golpe de mata leão.

Sandro ainda afirmou que acredita que houve crime de tortura contra ele para que dissesse que era o responsável pelas faixas e fogos. O caso foi registrado como “constranger o preso mediante violência a produzir prova contra si mesmo” e “submeter-se a situação vexatória ou a constrangimento não autorizado em lei”.

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