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Polícia

De nove mortos em confronto com a polícia na fronteira de Mato Grosso do Sul, quatro são brasileiros

Criminosos pertenciam ao bando de ‘Macho’, que era inspirado em cartéis mexicanos
Marcos Morandi -
Na operação, 10 pessoa foram pressas e 9 mortas (Foto: reprodução, Senad)

As autoridades policiais do divulgaram na manhã desta quarta-feira (20) a lista dos mortos em confronto com agente da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) no âmbito da Operação Ignis, desencadeada com o apoio da PF ().

Entre as pessoas já identificadas, está o brasileiro Alexandre Diamantino de Oliveira. Os outros cinco são: Timoteo Leguizamon Báez, Elvio Ramón Vera Rivarola, Adalberto Leguizamon Báez Rodi, Ramón Espinola Amarilla e Hugo Velazco, todos de nacionalidade paraguaia.

Ainda de acordo com a Senad, mais três corpos ainda não foram identificados. Entretanto, de acordo com informações do comando das operações, tudo indica que também são brasileiros. A identificação é feita Direção Geral de Investigação Criminal da Polícia Nacional.

Outro detalhe revelado na operação é que alguns dos fuzis apreendidos nas mãos dos pistoleiros da organização criminosa liderada por “Macho” tinham a inscrição “IAS”. E conforme a Senad, foram importados e vendidos pela empresa investigada no âmbito da Operação Dakovo desenvolvida há semanas.

Cartéis mexicanos

Operação deflagrada, pela Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai e pela Polícia Federal do Brasil na manhã desta terça-feira (18), nas proximidades de Salto Del Guairá, na fronteira com , no Mato Grosso do Sul, desarticulou organização criminosa que era inspirada em cartéis mexicanos. Ação foi denominada Ignis e resultou na prisão de 10 pessoas e em 9 mortes.

Durante a ação dos agentes dos dois países, um dos líderes de uma violenta organização criminosa que exercia domínio na região de fronteira por meio do tráfico de drogas e de armas, foi preso. Trata-se de Ricardo Luis Picolotto, mais conhecido como ‘R 7′.

O brasileiro é apontado como sócio de Santiago Acosta Riveros, conhecido como ‘O Macho’, que é considerado o líder da organização. Apontado como um dos grandes fornecedores de armas e drogas para criminosos que atuam no , seu grupo operava grandes esquemas de tráfico internacional que tinham como destino o Brasil.

A organização criminosa desarticulada também se caracterizava por ações de extrema violência contra facções rivais e contra policiais e militares das Forças Armadas, tanto brasileiras quanto paraguaias.

‘O Macho’ é considerado foragido da pelo envolvimento no homicídio de um militar do exército brasileiro em 2020. Ele resistiu a uma abordagem realizada por militares brasileiros a uma das embarcações do grupo, que navegava no Rio Paraná carregada com mais de meia tonelada de maconha. Por esse motivo, seu nome está na Difusão Vermelha da Interpol.

Arsenal bélico

O que também chamou a atenção durante a operação, foi o arsenal bélico encontrado com o grupo, em uma área rural na zona de Salto del Guairá, no Paraguai, próximo à fronteira brasileira.

Fuzis, grande quantidade de munição e uma metralhadora antiaérea foram apreendidos na ação, que segue sendo realizada na região de fronteira, com a destruição de pistas clandestinas de pouso utilizadas para envio de cocaína e armas ao Brasil.

Na tarde dessa terça-feira (19) os dez criminosos presos foram transferidos de Salto del Guairá, para a base operacional da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) em Assunção. Na lista estão três brasileiros e sete paraguaios.

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