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Polícia

Operação contra o Detran-MS afasta servidores e cumpre mandados em Campo Grande e mais duas cidades

Na outra fase da operação, uma servidora era suspeita de receber propina para fazer transferências irregulares
Thatiana Melo -
Detran-MS
Detran-MS (Foto: Divulgação)

O Detran-MS (Departamento de Trânsito de Mato Grosso do Sul) é alvo de mais uma operação nesta quarta-feira (12), com cumprimento de mandados em , e Ponta Porã. A ação seria um desdobramento da Operação Gravame, deflagrada no dia 14 de junho, quando uma servidora foi alvo por receber propinas.

Nesta ação, são cumpridos mandados contra servidores de pedidos e afastamento dos alvos. A investigação começou há 2 anos. Ainda não há informações sobre prisões e número de mandados a serem cumpridos. Em uma das fases da operação, foi descoberto um esquema de corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica e inserção de dados falsos em sistemas de informação, do Detran. Conforme as investigações, uma servidora de é suspeita de receber propina para a realização de transferências irregulares de veículos. 

Em nota, o Detran afirma que assim que teve conhecimento das irregularidades a Corregedoria fez toda a investigação em conjunto com a Polícia Civil. Confira a nota:

“Mais uma vez o Diretor-Presidente do , Rudel Trindade, reafirma que não compactua com nenhum tipo de irregularidade praticada por servidores do órgão ou agente externo, e que os envolvidos devem ser punidos com o rigor da lei. Quanto aos servidores ativos do Departamento Estadual de , além de responderem pelos atos no âmbito da investigação da Polícia Civil, serão submetidos a procedimentos administrativos.”

Irregularidades nas transferências de veículos

Carros e caminhões de outros estados eram encaminhados para transferência de unidade da federação ou de propriedade na agência de Bela Vista e, em seguida, com a participação da servidora, tinham os cadastros alterados, mesmo sem nunca terem circulado e nem terem sido apresentados para vistoria.

Outra fraude constatada foi a transferência de carretas para a inclusão fraudulenta do 4º eixo nas especificações do veículo, trâmite que, normalmente, depende até mesmo de um engenheiro e de aprovação pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). 

Em oito meses, a servidora teria movimentado mais de R$ 200 mil e recebido pouco mais de R$ 30 mil como remuneração no mesmo período. Além da servidora, são alvos dos mandados de busca e apreensão ao menos quatro despachantes suspeitos de enviarem valores para que a funcionária realizasse os procedimentos ilegais.

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