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Polícia

Organização alvo do Gaeco que tem CAC como líder traficava armas e pedras preciosas em MS

Conversas entre integrantes revelam esquema para transportar diamantes, rubis e barras de ouro
Thatiana Melo -
Trechos das conversas entre os membros da organização criminosa

A organização criminosa alvo do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado),  durante a deflagração da ‘Operação Traquetos’, no dia 8 deste mês em Campo Grande, além da comercialização de drogas e armas, também traficava pedras preciosas e ouro.

Um CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador), que está com pedido de preventiva expedido, é apontado pelas investigações do Gaeco como um dos líderes da organização junto de outro comparsa que já foi alvo da Polícia Federal, em 2022.

O Gaeco em acesso às conversas do alvo – também líder da organização- e que já esteve na mira da PF, descobriu que não só armas e drogas eram traficadas pelos membros, mas também pedras preciosas como, diamantes, safiras e rubis, além de barras de ouro. Em uma das conversas, o líder fala sobre barras de ouro que estava transportando escondidos dentro dos sapatos, “O problema é essas BARRAS DE OURO que está dois no pé do *** e um no meu pé machucando”.

Em outro diálogo, os membros da organização criminosa conversam sobre a avaliação de pedras preciosas, “Ninguém sabe se é Diamante, se é Safira, se é, eu vou levar pra avaliar aí pra ver.” O diálogo continua e o líder da organização fala na venda da pedra preciosa.

“É mais vai que é uma pedra de Diamante, risos, aí nóis (sic) vai ter que vender porque não tem como andar com uma pedra de diamante deste tamanho né, mas deve de ser alguma pedra de um RUBI, uma SAFIRA alguma coisa”. Os diálogos aconteceram em abril de 2021. 

Os áudios e mensagens trocadas, inclusive, com a mulher de um dos líderes que auxiliava o marido na organização criminosa, entre abril e setembro de 2021 mostram que os valores movimentados com a traficância de drogas, armas e pedras preciosas girava de R$ 19 mil a R$ 50 mil.

Ainda na conversa que o Gaeco teve acesso, o líder pede para a esposa confirmar um pix de R$ 50 mil,  “Amor! Olha aí se caiu um PIX de cinquenta mil (R$ 50.000) aí na sua conta aí”.

CAC alvo da operação

Ainda na Operação Traquetos foram cumpridos mandados de busca e apreensão na oficina e residência de um investigado, que tem registro CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador).

Apesar do mandado de prisão preventiva expedido, ele não foi preso. Já os mandados de busca foram feitos com acompanhamento do advogado, Antônio Cairo Frazão.

Assim, foram apreendidas munições de diversos calibres, um total de 627, e também armas de fogo. Ao Midiamax, o advogado esclareceu que será feito pedido para revogar a prisão preventiva, para que o investigado responda em liberdade.

Também segundo ele, as armas foram apreendidas com registro e demais documentos. Ainda de acordo com o Gaeco, a oficina do empresário seria usada para preparação de veículos com drogas.

Operação Traquetos

O Gaeco deflagrou a Operação Traquetos para cumprir 18 mandados de prisão preventiva e 26 de mandados de busca e apreensão. Alvos são traficantes do Estado que levavam drogas de Bela Vista e Ponta Porã para a Bahia, e São Paulo.

Ainda segundo o órgão, a organização criminosa tinha uma grande rede de batedores. Também havia pontos de apoio nas cidades de Campo Grande, e Aquidauana, com o intuito de escoar a droga.

Os mandados foram cumpridos em Anastásio, Campo Grande, e Coxim. Também conforme o Gaeco, o trabalho investigativo durou cerca de 17 meses, tendo iniciado em agosto de 2021.

Assim, resultou em uma série de prisões em por tráfico de drogas, como ainda identificou a estrutura da organização criminosa.

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