Pular para o conteúdo
Polícia

Procon atende consumidores sem reforço na segurança 14 dias após morte em audiência

Assassinato aconteceu dentro de sala durante audiência de conciliação
Danielle Errobidarte, Mirian Machado -
Procon/MS (Foto Marcos Ermínio/Jornal Midiamax)

Sem detector de metais, segurança ou guardas, o (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor de Mato Grosso do Sul) continua atendendo normalmente sem qualquer alteração nesta segunda-feira (27), 14 dias após a morte do empresário Antônio Caetano de Carvalho durante audiência de conciliação no órgão.

No local fica apenas um guarda noturno a partir das 17h30, quando encerra o expediente. Nada mudou. Na manhã desta segunda-feira também não havia segurança ou guarda no local. O retorno das atividades ocorreu na tarde de quarta-feira (22) de Carnaval.

O Jornal Midiamax tentou conversar com funcionários do Procon sobre a retomada dos trabalhos após o crime, mas a reportagem foi informada que nenhum servidor está autorizado a falar com a imprensa, mais informações só seriam repassadas pela secretaria de e Direitos Humanos.

Até o momento, não ocorreu a prevista da secretária executiva de Brasília do Procon que o Governo do Estado informou, na época do crime, aguardar para definir estratégias para a segurança do espaço.

A reportagem procurou novamente o Governo do Estado, por meio da assessoria de imprensa, para mais informações sobre eventual reforço na segurança do prédio do Procon-MS, e aguarda retorno.

O assassinato dentro do órgão Estadual aconteceu na segunda-feira (13) após o Policial Militar Reformado atirar contra a vítima a queima-roupa durante questionamento sobre uma dívida. Os atendimentos foram interrompidos até sexta-feira (16).

No calendário de ponto facultativo devido ao carnaval, os órgãos públicos estaduais não funcionaram na segunda-feira (20) e terça-feira (21), e na quarta-feira (22) os atendimentos retomaram a partir das 13h.

Assassinado por R$ 630

Antônio Caetano de Carvalho foi morto na segunda-feira (13) durante audiência de conciliação com o policial militar reformado José Roberto de Souza. O motivo do assassinato foi uma cobrança de R$ 630 da troca de óleo que havia ficado pendente após o serviço na caminhonete de José Roberto ter sido refeito, já que o motor tinha dado problemas. No momento da cobrança, o policial se levantou da cadeira e perguntou “Como você quer que eu pague?”, e deu os tiros no empresário, que morreu no local.

Era a segunda audiência de conciliação, sendo que a primeira tinha ocorrido no dia 10 de fevereiro. Na primeira audiência, os ânimos se acirraram, assim como na segunda, mas tudo parecia controlado até o crime ser cometido. 

Uma funcionária, de 45 anos, relatou o momento de desespero. Segundo ela, na hora, havia muitos clientes e servidores no local. “Foi tudo muito rápido. Escutei uns três ou quatro disparos. Começamos a entrar debaixo das mesas. Foi desesperador. O nosso medo era de ele sair atirando em todo mundo”, relatou. Ainda segundo ela, apesar da sala ser aos fundos de onde ocorreu o crime, não viu a hora que o atirador saiu e passou por ela.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
presidentes funesp e federação de volei supercopa

‘Que seja a primeira de muitas’: presidentes da Funesp e da Federação de Vôlei celebram Supercopa em Campo Grande

Protestos contra Trump levam multidão às ruas nos EUA

Supercopa de Vôlei 2025: onde assistir ao jogo feminino do Osasco e Sesi Bauru

‘Brabas’ vencem Cali nos pênaltis e Corinthians leva o hexa da Libertadores

Notícias mais lidas agora

Supercopa feminina começa com Osasco abrindo placar, mas Sesi-Bauru consegue empate

Público começa a chegar ao Guanandizão para final feminina da Supercopa de Vôlei

Com licenciamento ‘em xeque’, expansão de mineração em Corumbá é investigada

Expansão de cursos e falta de RQE desafiam qualidade da medicina, aponta sindicato

Últimas Notícias

Esportes

Supercopa feminina começa com Osasco abrindo placar, mas Sesi-Bauru consegue empate

Disputado desde 2015, o torneio deste ano tem o atual campeão da Superliga Feminina o Osasco

Famosos

Morre Sam Rivers, baixista do Limp Bizkit

Sam Rivers foi peça-chave na fundação do Limp Bizkit. Ele foi quem iniciou o projeto ao lado do vocalista Fred Durst

MidiaMAIS

Ex-jogadora de vôlei, Barbie do Pantanal vai à Supercopa com seu Ken: ‘adoraria estar jogando’

"Quando eu era adolescente eu jogava, participei de campeonatos estaduais aqui em Mato Grosso do Sul. Gosto muito do esporte", contou Anelise

Esportes

Supercopa de Vôlei Feminino abre com conscientização sobre câncer de mama no Guanandizão

As equipes entraram em quadra com faixas alusivas à campanha Outubro Rosa