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Polícia Cotidiano

Procon-MS segue fechado após assassinato e só deve reabrir após o Carnaval

Apenas delegacia funciona no prédio, a Decon, e funcionários orientam a população na porta
Danielle Errobidarte -
procon
Criminosos tentam se passar pelo Procon para aplicar golpes. Imagem ilustrativa. (Marcos Ermínio, Arquivo Midiamax)

Na manhã desta quinta-feira (16), o Procon-MS (Superintendência para Orientação e Defesa do de Mato Grosso do Sul) segue com os atendimentos suspensos, após Antônio Caetano de Carvalho, de 67 anos, ser assassinado a tiros em uma das salas de audiência de conciliação na segunda-feira (13). A previsão é que os atendimentos só sejam normalizados após o feriado de .

Por enquanto, os poucos funcionários que trabalham no prédio – localizado na Rua 13 de Junho – orientam as pessoas que chegam para realizar os atendimentos marcados anteriormente. A Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), da Polícia Civil, é o único setor do órgão que segue com funcionamento normal.

No calendário de ponto facultativo devido ao carnaval, os órgãos públicos estaduais não funcionarão na segunda-feira (20) e terça-feira (21), e na quarta-feira (22) os atendimentos retomam a partir das 13h.

Assassinado por R$ 630

Antônio Caetano de Carvalho foi morto na segunda-feira (13) durante audiência de conciliação com o policial militar reformado José Roberto de Souza. O motivo do assassinato foi uma cobrança de R$ 630 da troca de óleo que havia ficado pendente após o serviço na caminhonete de José Roberto ter sido refeito, já que o motor tinha dado problemas. No momento da cobrança, o policial se levantou da cadeira e perguntou “Como você quer que eu pague?”, e deu os tiros no empresário, que morreu no local.

Era a segunda audiência de conciliação, sendo que a primeira tinha ocorrido no dia 10, última sexta-feira. Na primeira audiência, os ânimos se acirraram, assim como na segunda, mas tudo parecia controlado até o crime ser cometido. 

Uma funcionária, de 45 anos, relatou o momento de desespero. Segundo ela, na hora, havia muitos clientes e servidores no local. “Foi tudo muito rápido. Escutei uns três ou quatro disparos. Começamos a entrar debaixo das mesas. Foi desesperador. O nosso medo era de ele sair atirando em todo mundo”, relatou. Ainda segundo ela, apesar da sala ser aos fundos de onde ocorreu o crime, não viu a hora que o atirador saiu e passou por ela.

Desaparecido

O ex-PM segue após o assassinato. Ele estava com o registro de arma vencido há 8 anos, segundo o inquérito policial. O policial foi para a reserva remunerada em 2011 e reformado em 2015. O motivo seria problemas psicológicos, no entanto, não foram especificados quais seriam esses problemas. Assim, com a motivação pela qual o militar foi reformado, ele deveria perder o porte de arma. 

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