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Polícia

Trio nega ter matado Ricardo a tiros e facadas e um tem julgamento adiado

Julgamento de Flávio foi adiado após conflito entre depoimentos com a mesma defesa
Mirian Machado -
Carina, o marido Rafael e Flávio, acusados de matar, atear fogo no corpo e enterrar Ricardo há três anos. (Alicce Rodrigues, Jornal Midiamax)

Estão em julgamento na manhã desta quarta-feira (6) Carina Barbosa dos Santos, o esposo Rafael de Almeida Freitas e Flávio da Silva Siqueira, acusados de homicídio qualificado e ocultação de cadáver contra Ricardo Ventura Barbosa. O crime aconteceu em julho de 2020, no Bairro Colibri, em Campo Grande.

Conforme a denúncia, o casal era dono de uma boca de fumo e tinha Flávio como segurança do local. Ricardo fazia algumas entregas de entorpecentes para os autores, até que não devolveu a droga, nem a motocicleta usada para o ‘serviço’.

Ricardo foi morto com tiros e golpes de faca, depois teve o corpo carbonizado e enterrado.
Em depoimento o casal negou qualquer envolvimento com o crime. Disseram que conheciam a vítima, pois ela ia ao local usar droga, mas que não sabem quem o matou ou o motivo.

O casal, que tem outras passagens pela polícia, continua preso por tráfico de drogas. Ela no regime semiaberto e ele no presídio de segurança máxima.

Carina contou que estava na época e a era de risco, por isso não saia de casa e precisava ficar de repouso. Disse ainda que o marido ficava com ela e os outros 5 filhos.

O casal disse que ficou sabendo da morte de Ricardo da boca da população e ainda descobriu que os dois estavam sendo acusados pelos próprios moradores.

O casal contou que chegou a emprestar para Flávio, pois este iria contratar uma advogada para se apresentar na delegacia e assumir o crime.

Rafael também afirmou que estava em casa na época do crime. Disse que estava foragido há um ano e que por isso procurava ficar em casa, principalmente após as 20h.

(Henrique Arakaki, Midiamax)

Ricardo estava desaparecido desde o dia 31 de julho e seu corpo foi encontrado no dia 10 de agosto. Ricardo foi morto com seis tiros antes de ter o corpo queimado e enterrado em um quintal de uma casa, ao lado de um pé de bananeira.

Separação e adiamento

Já Flávio pediu para o juiz, para que o casal não acompanhasse seu depoimento, o que foi aceito. Questionado, disse que estava sendo ameaçado pelo casal para que assumisse o crime.

O defensor público Rodrigo Stochiero, que defende Flávio e Rafael, se manifestou e pediu o encerramento do depoimento de Flávio, pois seria antiético e que não poderia defender os dois acusados se há conflito entre os dois.

Dessa forma, o juiz Aluízio Pereira aceitou e remarcará o julgamento de Flávio, inclusive, com outro defensor público.

Betulina, mãe de Ricardo, disse que achou que ele havia saído para pescar. (Alicce Rodrigues, Jornal Midiamax)

Família da vítima

Para a mãe de Ricardo, o hoje será marcado para finalmente entender o porquê tiraram a vida do filho. “Hoje eu vou finalmente saber o que aconteceu”, afirmou com a voz embargada Betulina Aparecida Ventura.

Ela disse que a última vez que viu o filho, foi no mesmo dia do crime, por volta das 14h.

“Eu saí de casa para ver minha nora no hospital e quando voltei ele já não estava mais. Achei que ele tinha saído para pescar. Desconfiei quando ele não apareceu para dormir, por volta das 22h. Depois já comecei a procurar. Só fiquei sabendo uns três dias depois porque as pessoas estavam comentando que haviam matado ele, mas o. Pelo só encontraram cerca de dez dias”, disse.

Ainda segundo a mãe, Ricardo era usuário de drogas, porém nunca se envolveu com problemas. ‘Era uma boa pessoa. Nunca me fez mal’.

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